Apesar das medidas mais rígidas, situação da Covid-19 ainda é instável em AL
Boletim da UFAL foi divulgado nesta segunda-feira
O levantamento de pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) mostrou que ao final da primeira semana da retomada de medidas mais rígidas para o controle da Covid-19, os indicadores aqui apresentados continuam indicando situação de instabilidade da pandemia no estado.
A constatação do boletim do Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19 desta segunda-feira (07) é evidenciada evidenciada pela manutenção da incidência de casos e óbitos em patamares altos, além do elevado número de casos suspeitos e da ocupação hospitalar.
Segundos os dados, Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, registrou 100% de ocupação desses leitos disponibilizados pela rede pública para tratamento da COVID-19, no último sábado.
No decorrer da semana, foram registrados 4.359 casos e 124 óbitos, que correspondem a um aumento de 5% de casos e redução de 2% de óbitos, com relação à semana anterior. A 2ª Região Sanitária quase triplicou o número de casos confirmados, enquanto a 10ª foi a que apresentou a maior variação de óbitos. As maiores taxas de infecção por 100 mil habitantes foram registradas em Arapiraca (348), que tem 100% de seus leitos ocupados, e na 2ª Região Sanitária (196). Nos óbitos, fica na frente a 6ª RS (6,8) e, novamente, Arapiraca (6,5).
O número de casos suspeitos voltou a crescer no estado, tendo sido registrados no último sábado (05) 17.978 casos em investigação, frente à 17.510 casos notificados no final da 21ª SE. Foram realizados 7.749 exames RT-PCR pelo Lacen no decorrer da 22ª semana, dos quais 43% apresentaram resultado positivo, um número alto e próximo do observado nos últimos meses.