Educação

Ministro da Educação se mostra favorável ao pagamento de precatórios aos professores

Decisão veio após questionamento do deputado Pedro Vilela

Por Assessoria 13/07/2021 14h02
Ministro da Educação se mostra favorável ao pagamento de precatórios aos professores
Deputado Pedro Vilela (PSDB) - Foto: Assessoria

Pedro Vilela (PSDB), defendeu o pagamento dos Precatórios aos Professores durante a Comissão de Educação da Câmara Federal, na semana passada, que contou com a presença do ministro da Educação, Milton Ribeiro. O parlamentar queixou-se das dificuldades que o Tribunal de Contas da União (TCU) tem colocado para efetivar a questão, lembrando que o Congresso Nacional já se manifestou a favor da matéria.

“O pagamento de 60% dos precatórios do Fundef para os professores não é um agrado, é um direito”, afirmou o deputado

Segundo o parlamentar, a efetivação desse direito faz justiça ao magistério brasileiro. “É uma forma de valorização do trabalhador da Educação”, destacou Pedro Vilela, que tem defendido essa causa. “Não é mais possível arrastar-se nessa novela, não há mais nenhum ponto pendente, é direito, é justo”, enfatizou o deputado, afirmando que a luta é pelos professores brasileiros e alagoanos.

O ministro Milton Ribeiro, após a fala de Pedro Vilela, posicionou-se a favor do pagamento dos precatórios aos professores, prometendo caminhar junto ao TCU para solucionar os problemas que o tribunal aponta. “A efetivação desse pagamento não passa pelo MEC (Ministério da Educação), mas me proponho a lutar em favor da causa, que também considero justa”, acrescentou o ministro, lembrando que além de Pedro, outro parlamentar alagoano tem lhe pedido ajuda para resolver a questão, o senador Rodrigo Cunha (PSDB).

O deputado Pedro Vilela tem agenda com o ministro da Educação Milton Ribeiro para reafirmar seu compromisso em trabalhar pelos precatórios do fundef aos professores, e levar a ele demandas da educação de Alagoas, como a defesa de orçamentos adequados para a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e para o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), especialmente para o campus de São Miguel dos Campos, onde há carência de professores.