Em 2020, matrículas na rede básica de educação superam as da rede privada
Diferença chega a quase 30 milhões de alunos
O número de matrículas na rede pública brasileira superou as da rede privada no ano de 2020. A diferença de alunos chega a quase 30 milhões. Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2021.
Enquanto a rede privada obteve mais de 8,7 milhões de matriculas no ano passado, a rede pública teve mais de 38,5 milhões. No total, os números ultrapassaram 47 milhões de matrículas.
A rede pública se divide em três: federal, estadual e municipal. E algumas das formas de ensino básico são a creche, pré-escola, educação infantil, ensino fundamental e médio. Já a rede privada se divide em conveniada e não conveniada.
O total de matrículas nas creches públicas foi de aproximadamente 2,4 mi, enquanto nas privadas chegaram a 1,2 mi.
Na pré-escola pública, foram mais de 4 mi, e na educação infantil, foram 6,5 mi. Já na rede privada, os modos de ensino obtiveram cerca de 1,1 mi e 2,3 mi de matrículas, respectivamente
Ensino Fundamental
No ensino fundamental, a rede federal teve 22.772 matrículas. Destes, 6.907 são dos anos iniciais e 15.865 dos anos finais.
Os números da rede estadual foram bem maiores: cerca de 6,8 mi de matrículas, com mais de 1,8 mi de alunos nos primeiros anos, e quase 5 mi nos últimos anos. Por fim, a rede municipal, com mais de 15 mi. Mais de 10 milhões de alunos foram matriculados nos anos iniciais do fundamental, e mais de 5 milhões nos finais.
Já na rede privada, a rede conveniada teve 139.815 matrículas: mais de 105 mil nos anos iniciais e cerca de 34,6 mil nos anos finais. Enquanto isso, a não conveniada obteve por volta de 4,5 milhões de matrículas. Nos anos iniciais do fundamental, foram pouco mais de 2,7 mi de matrículas; nos anos finais, foram cerca de 1,8 mi.
Ensino Médio
No ensino médio, as matrículas na rede federal foram cerca de 233 mil. Os maiores números foram da rede estadual, que chegaram a aproximadamente 6,3 milhões. A municipal obteve pouco mais de 40 mil matrículas.
A rede privada conveniada teve 19,4 mil matrículas no ano passado e a não conveniada, pouco mais de 906 mil.
*Com supervisão da Editoria