Pai diz que Tandara 'está muito abalada' após suspeita de violação do antidoping
Organização das Olimpíadas detectou inconsistência em exame feito em 7 de julho
Tandara Caixeta, de 32 anos, jogadora da seleção brasileira de vôlei feminino, deixou as Olimpíadas de Tóquio, nesta quinta-feira (5), após ser suspensa por "potencial violação da regra antidopagem".
Ao G1, o pai da atleta, Evaldo Caixeta, disse que a filha ainda não deu detalhes sobre o que aconteceu.
"Disse que está muito abalada, mas não entrou em detalhes. [...] Disse que está muito abalada, como todo mundo. Estava indo para semifinal e, depois, para a final. Uma situação dessas abala tudo."
Segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), que anunciou a saída da atleta, a inconsistência foi detectada em um exame feito no dia 7 de julho, no centro de treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), em Saquarema (RJ).
O comitê, no entanto, não divulgou a substância que provocou a suspensão. A brasiliense, de Vicente Pires, vinha sendo a terceira principal atacante da seleção em Tóquio, no Japão.
Em uma rede social, a assessoria de imprensa de Tandara informou que a atleta trabalha na própria defesa e que só se manifestará após a conclusão do caso. Ela deve voltar ao Brasil ainda nesta sexta-feira (6).
Às 9h desta sexta (6), a seleção feminina de vôlei entra em quadra contra a Coreia do Sul. Quem vencer, pode garantir uma medalha.
Apesar da suspensão da jogadora, a equipe brasileira não corre risco de sofrer punições. Em esporte coletivos, há perdas para o time caso três atletas ou mais forem flagrados no exame antidoping.
Além disso, o exame de Tandara foi feito em período fora de competições. Portanto, não há possibilidade de punição à seleção.