Hospital da Mulher atende mais de 28 mil pacientes
Atualmente, unidade é a única no Estado que está funcionando exclusivamente para tratamento de pacientes infectados com novo coronavírus

Um hospital especializado no cuidado da saúde da mulher alagoana e materno infantil. Foi com esse intuito que o governo de Alagoas idealizou o Hospital da Mulher Dr.ª Nise da Silveira (HM), inaugurado no dia 29 de setembro de 2019. A tão sonhada unidade que, após seis meses de abertura, já havia realizado quase 2 mil partos, teve que mudar de perfil assistencial após a pandemia da Covid-19 chegar a Alagoas.
Com muita demonstração de solidariedade, dedicação e humanização dos profissionais, o hospital passou pela mudança no dia 30 de março de 2020. Desde lá, os serviços voltados às gestantes de baixo risco foram transferidos para a antiga Maternidade Nossa Senhora de Fátima, também localizada no bairro Poço, em Maceió. Daí então, o HM passou a ser referência, e exclusivo, no atendimento a pacientes infectados com o novo coronavírus, e lá permaneceu, apenas, a assistência às vítimas de violência sexual. Atualmente a unidade é a única no Estado totalmente exclusiva para casos da doença de Covid-19.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, o HM é considerado um marco para a história de Alagoas, visto que foi o primeiro hospital público inaugurado na capital após quase 40 anos. “O Hospital da Mulher hoje comemora dois anos desde a sua inauguração, com excelentes resultados na atenção à saúde e no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Essa unidade foi a primeira dos cinco hospitais entregues aqui em Alagoas. A primeira do Brasil a contratar doulas para integrar a equipe de assistência ao parto humanizado pelo SUS. Foram quatro décadas sem novos hospitais aqui no Estado e, logo após seis meses da entrega, tínhamos o Hospital da Mulher pronto e equipado para enfrentar uma pandemia”, enfatiza Ayres.
Desde a sua abertura, o Hospital da Mulher atendeu 28.101 pacientes, realizou 6.305 partos e recebeu 4.060 pessoas infectadas pela Covid-19. Desse total, 2.519 tiveram suas vidas salvas pelos profissionais da unidade e puderam voltar para seus lares. A unidade também realizou a transferência de 215 pacientes para outras unidades da Rede Hospitalar e 1.268 não resistiram ao vírus. Além disso, 1.116 pacientes foram atendidos na Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS).
O gerente administrativo, Marcelo Casado, relembra que em apenas uma semana, a unidade foi totalmente modificada para receber os pacientes que estavam acometidos com um vírus totalmente desconhecido à época. Ele também ressalta o cuidado da equipe multidisciplinar da unidade com a criação de um espaço exclusivo para o descanso dos profissionais, que ainda trabalham incansavelmente na luta contra a doença.
“Em seis meses de funcionamento nós já tínhamos conseguido deixar o hospital bem alinhado, com as equipes engajadas, com a realização de cirurgias e aí veio a pandemia. Nós tivemos aquele susto de ter que adequá-lo para a Covid-19 em uma semana. Transformamos as enfermarias em UTIs [Unidade de Terapia Intensiva], mudamos tudo e adequamos. Mudamos nossa usina de oxigênio, que era para baixa complexidade, e tivemos que aumentar. A demanda foi muito maior”, explica Casado.
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