Em meio à pandemia, Alagoas vê taxa de estupro de menores aumentar
Panorama revela que a violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima
A cada ano, ao menos 45 mil crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no pais. Os números foram revelados pelo Panorama da Violência Letal e Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado nesta sexta-feira (22) pelo Unicef, braço das Nações Unidas para a infância, e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Alagoas viu, em meio à pandemia, a taxa de estupros de menores aumentar. Em 2017, o valor era de 49,9; um ano depois caiu para 17,4; subiu mais de 100% em 2019, com 49,7; e no ano passado subiu oito pontos, chegando a taxa de 57,8.
A maioria das vítimas de violência sexual é menina – quase 80%. Para elas, um número muito alto de casos envolve vítimas entre 10 e 14 anos de idade, sendo 13 anos a idade mais frequente. Para os meninos, o crime se concentra na infância, especialmente entre 3 e 9 anos de idade. A maioria dos casos de violência sexual contra meninas e meninos ocorre na residência da vítima. Para os casos em que há informações sobre a autoria dos crimes, 86% dos autores eram conhecidos.
Um dos últimos casos registrados em Maceió, ocorreu no bairro da Ponta Grossa, onde o namorado de uma babá foi acusado, no mês de setembro, de abusar sexualmente de uma menina de quatro anos.
Pelo Código Penal, estupro de vulnerável é um tipo penal específico para crimes de estupro contra vítimas de até 13 anos de idade e pessoas incapazes de consentir, mas existem muitos registros de ocorrências com essas características classificadas como estupro comum.
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