PM que atirou em Fábio Jhonata responderá por homicídio qualificado
Antes, acusado responderia por tentativa de homicídio

Após perícia do corpo do motorista Fábio Jhonata, baleado durante discussão de trânsito no Centro de Maceió, exames indicaram que a morte do jovem ocorreu por "complicações decorrentes de ferimentos provocados por projéteis de arma de fogo". Com o novo resultado, o policial militar de reserva responsável pelos disparos responderá por homicídio qualificado por motivo fútil.
Antes, o acusado responderia por tentativa de homicídio qualificado.
A diferença, explicou o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ronilson Medeiros, é que agora o acusado não terá o direito de redução da pena.
A morte e sepultamento de Fábio teve várias complicações na capital, como o recolhimento do corpo durante o velório. Em entrevista, o delegado esclareceu que a delegacia não foi informada sobre o óbito na quinta-feira (21). Ao perceber o caso “a polícia entrou em contato com um policial plantonista, que fica no HGE , e o mesmo informou que a delegacia não foi informada, porque no prontuário havia ‘morte clínica’”, disse Ronilson.
A polícia tentou entrar em contato com a família e soube que o corpo estava sendo velado. Ronilson disse que acionou a polícia plantonista da delegacia para impedir o sepultamento, pois se o mesmo ocorresse, a exumação do corpo só seria permitida após ordem judicial, o que poderia atrasar o caso.
O delegado disse que o exame cadavérico é essencial. “A materialidade do crime é o laudo cadavérico, o exame de corpo de delito. Sem isso, entende-se que não há crime”.
Relembre o caso
Fábio Jhonata da Silva, de 26 anos, levou dois tiros durante uma discussão de trânsito no dia 14 de outubro, no Cento de Maceió. Os disparos foram realizados por um PM da reserva, que foi preso em flagrante.
Fábio morreu depois de passar sete dias internado no Hospital Geral do Estado (HGE).
Na sexta-feira (22), após o pedido da Polícia Civil (PC), o corpo do motorista precisou ser recolhido durante o velório para que o Instituto Médico Legal (IML) realizasse os devidos exames cadavéricos necessários à investigação.
O HGE informou que abriu um procedimento administrativo para apurar por que o corpo foi liberado sem os exames do IML.
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