O senador e ex-jogador de futebol Romário surpreendeu ao apontar o alagoano Gustavo Feijó como um dos preferidos para a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e questionar o suposto envolvimento do ex-prefeito de Boca da Mata em atos de corrupção, como enriquecimento ilícito. As declarações foram dadas durante a participação do ex-camisa 11 da seleção brasileira no Podcast “Cara a Tapa”.

Romário criticou a permanência de um mesmo grupo no comando da Confederação e a necessidade de renovação. No entanto, ele disse que já uma articulação para que o presidente interino não seja candidato para dar espaço à Gustavo Feijó. “Vão dá uma pernada nesse aqui [atual presidente] e vão colocar um tal de Feijó. É um diretor, é um dos vice-presidentes da CBF. É lá do nordeste”, destacou.

Em tom de desabafo, o “baixinho” foi além e citou o suposto envolvimento do alagoano em atos de corrupção. “O cara tem uma porrada de ação pública, particular e política, de várias coisas que... porra! Que ele enriqueceu ilicitamente, e aí estão fazendo um movimento para o cara ser o presidente da CBF. Então, não dá, né?!”, dispara.

O senador pelo Rio de Janeiro destacou o fato de não haver uma reação ou questionamento ao perfil de Gustavo Feijó. “E sabe o que acontece? Uma coisa interessante: não vejo ninguém dá uma porrada nisso. Assim, num tô dizendo aqui que eu vou cansar, não! Vou dar porrada mesmo até o final, sendo senador, sendo político, e mesmo daqui a não sei quantos anos se eu deixar de ser. Vou continuar dando porrada se não mudar”, pontuou.

Gustavo Feijó é apontado como o candidato do ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que foi banido do futebol pela Fifa por acusações de envolvimento em corrupção. Nos bastidores, a informação é de pelo menos 13 das 27 federações não aprovam o nome do alagoano para a presidência da Confederação.

A informação é de que Feijó tem buscado apoio para o seu projeto de chegar à presidência da CBF no Senado Federal e na Câmara Federal e já estaria contando com a ajuda do senador Renan Calheiros (MDB) e do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas).