Agricultura

Emater investiu mais de R$ 4,4 milhões através de projetos de inclusão produtiva em 2021

Foram 38 municípios beneficiados diretamente em Alagoas

Por Ascom Emater 26/01/2022 14h02
Emater investiu mais de R$ 4,4 milhões através de projetos de inclusão produtiva em 2021
Emater investiu mais de R$ 4,4 milhões através de projetos de inclusão produtiva em 2021 - Foto: Ascom Emater

No ano de 2021, o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) investiu R$ 4.457.000 através da inclusão produtiva, seja por meio do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) ou do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, como complemento do PDHC.

Ao todo foram executados 2.026 projetos produtivos com a participação dos agricultores familiares e orientação dos agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Além de melhorarem a capacidade produtiva, os beneficiários também passaram a ter acesso às políticas públicas, a exemplo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Garantia-Safra.

As famílias beneficiárias receberam o fomento no valor de R$ 2.400. O valor movimentou a economia local e de municípios próximos, destacando assim a importância da implantação dessas atividades. A quantia é aplicada pela Emater, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), com recursos financeiros do Governo Federal.

Juntamente aos governos municipais, o Instituto desenvolve ações por meio de atividades estratégicas de inclusão socioprodutiva, articulando a oferta de ATER com a verba não reembolsável, visando o apoio à estruturação produtiva das famílias.

Geração de renda

Com base no levantamento de dados de comercialização, foi constatado que a atividade agrícola foi a que mais gerou renda ao agricultor familiar, tendo uma média bruta de R$ 6.737, com os números variando entre R$ 180 e R$ 44.000.

Na sequência temos a suinocultura, que gerou uma renda bruta média de R$ 4.326,23, com variação de R$ 720 a R$ 13.500. Logo após vem a avicultura, que proporcionou uma média bruta de R$ 3.007,68, oscilando entre R$ 150 e R$ 10.912,50. Por último a ovinocultura, gerando R$ 2.692,73 de renda média bruta, tendo uma oscilação entre R$ 288 e R$ 18.000.

Municípios atendidos

Entre os 38 municípios atendidos, o que recebeu mais recursos foi Água Branca, com R$ 299.800, onde foram beneficiadas 127 famílias. No Alto Sertão também participaram dos programas Canapi, Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande, Olho D’Água do Casado, Pariconha e Piranhas.

No Médio Sertão, foram as cidades de Carneiros, Dois Riachos, Maravilha, Olho D’Água das Flores, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira.

Nas regionais I e II da Emater no Agreste foram atendidos com esses programas Arapiraca, Taquarana, Belém, Estrela de Alagoas, Jacaré dos Homens, Minador do Negrão, Monteirópolis, Palmeira dos Índios e Tanque D’Arca.

Já na regional da Grande Mata Alagoana os municípios beneficiados foram Atalaia, Campestre, Capela, Flexeiras, Ibateguara, Matriz de Camaragibe, Santana do Mundaú, União dos Palmares e Viçosa.

Projetos

Dentre os projetos implantados, 80% foram de pecuária; 17% de produções agrícolas; e 3% não-agrícolas. Na pecuária destacam-se a ovinocultura (54%), avicultura (31%), suinocultura (9%), bovinocultura (2%), caprinocultura (2%), apicultura (1%) e piscicultura (1%).

Já entre os agrícolas, que foram 130 neste período, os destaques vão para o cultivo de raízes e tubérculos (42%), horticultura (26%), fruticultura (18%), grãos (8%), palma forrageira (4%) e ervas medicinais (2%).

As atividades não-agrícolas ficaram divididas entre produção de gêneros alimentícios (35%), revenda de produtos diversos (27%), artesanato (14%), mercearia (10%), beneficiamento de ervas medicinais (8%) e serviços (6%).