Ministério Público investiga suposta violência policial contra gari
A 62ª Promotoria de Justiça da capital também requisitou abertura de sindicância à Corregedoria da Polícia Militar

O Ministério Público do Estado de Alagoas instaurou procedimento para apurar a suposta conduta ilegal que teria sido praticada por policiais militares contra um gari, na Vila Emater – localizada no bairro de Jacarecica, no último dia 13. A 62ª Promotoria de Justiça da capital também requisitou abertura de sindicância à Corregedoria da Polícia Militar.
De acordo com o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, que está à frente da 62ª neste mês de janeiro, o MPAL foi procurado por entidades de Direitos Humanos e por familiares do gari Walquides Santos da Silva, de 26 anos, informando que ele teria sido atingido por disparos de armas de fogo feitos por uma equipe da Polícia Militar.
“Os parentes alegam que a vítima foi confundida com um traficante e que fora baleada quando estava retornando para a sua residência, após voltar da UPA mais próxima de sua casa, por desconfiar que estivesse com Covid-19. Diante disso, instauramos um procedimento para que o fato possa ser mais bem apurado. Precisamos saber se houve ou não truculência e violência policial”, afirmou o promotor.
Magno Alexandre Moura declarou também que, diante da denúncia, requisitou ao comando da corporação para que, por meio da sua Corregedoria, proceda a abertura de uma sindicância interna para apurar se realmente houve o desvio de conduta.
“Se a acusação ficar comprovada, esses PMs terão que ser responsabilizados por abuso de autoridade, com uma ação a ser ajuizada pelo Ministério Público. E, por consequência do resultado das apurações da própria Polícia Militar, queremos que o policial venha a agir com atitude, claro, mas, também, com responsabilidade”. frisou.
Monitoramento no fardamento
Diante de novas denúncias de suposta violência policial, o promotor Magno Alexandre Moura reforçou a necessidade de serem instaladas câmeras no fardamento dos militares que estão atuando no policiamento ostensivo nas ruas.
“Essa é uma forma de garantir mais segurança para todos os lados envolvidos: cidadão e o próprio policial, além de prestigiar o princípio constitucional da eficiência na administração pública, tendo em vista que a própria polícia poderá revisar os atos praticados por seus agentes. Estados que assim já o fazem, a exemplo de São Paulo, conseguiram reduzir consideravelmente o número de letalidade policial com câmeras em uniformes”, garantiu.
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