Justiça

Judiciário já encaminhou 1.601 mulheres para proteção da Patrulha Maria da Penha

Atualmente, 596 vítimas de violência doméstica são assistidas pelas equipes da PM, em Maceió e Arapiraca

Por Ascom TJ-AL 04/02/2022 15h03
Judiciário já encaminhou 1.601 mulheres para proteção da Patrulha Maria da Penha
Judiciário já encaminhou 1.601 mulheres para proteção da Patrulha Maria da Penha - Foto: Ascom TJ-AL

O Poder Judiciário de Alagoas já encaminhou 1.601 mulheres para serem acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha, em Maceió e Arapiraca. Atualmente, 596 vítimas de violência doméstica estão sendo assistidas pelas equipes da Polícia Militar, nas duas cidades.

As patrulhas são responsáveis por fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas concedidas pela Justiça às vítimas de violência doméstica. Desde 2018, quando o grupamento da Capital foi criado, não houve nenhum caso de feminicídio ou reincidência de violência contra as mulheres assistidas pela PM.

"O resultado do trabalho realizado pela patrulha é positivo. Temos ajudado várias famílias e, especialmente, as mulheres vítimas de violência", afirmou a Capitã Adriana, que coordena o grupamento em Arapiraca.

Criada em agosto de 2020, a patrulha de Arapiraca conta, atualmente, com uma viatura e 15 policiais militares. A sala da equipe funciona no Juizado da Mulher da Comarca, o que dá mais celeridade aos trabalhos.

Já a patrulha que atua em Maceió surgiu em abril de 2018, sendo composta por 40 PMs e tendo cinco viaturas caracterizadas. Ambas as equipes atuam 24 horas por dia.

Para o juiz Alexandre Machado, titular do Juizado da Mulher de Arapiraca, a Patrulha Maria da Penha tem feito um importante trabalho, em parceria com o Poder Judiciário. "Ela tem feito um trabalho excepcional no monitoramento das medidas protetivas concedidas. Tem dado mais proteção e segurança às mulheres vítimas de violência", destacou.

Ainda segundo o magistrado, os policiais também têm auxiliado promovendo uma maior conscientização na sociedade sobre a importância do combate a esse tipo de crime. "Esse serviço é um marco de efetivação de políticas públicas de melhor proteção e atendimento a mulheres em situação de violência doméstica", reforçou.