Os familiares dos policiais militares acusados de matar o pedreiro Jonas Seixas protestaram em frente ao Fórum da Capital, na manhã desta sexta-feira (01). Eles alegam que não existem provas do crime e pedem para que os acusados respondam o processo em liberdade.

Um dos manifestantes e colega de corporação, identificado apenas como Caio, disse que o pedido é por igualdade de direitos, porque qualquer acusado tem direito de responder em liberdade. "Ainda mais tendo residência e emprego fixos no local e sendo réu primário", afirmou.

Tânia Maria, mãe de um dos acusados, disse estar sofrendo muito no último ano, vendo o filho preso e dizendo que é inocente.

A última decisão da Justiça de Alagoas foi de negar o pedido de responder em liberdade.

O caso

No dia 9 de outubro de 2020, Jonas sumiu após abordagem policial na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho, em Maceió. Segundo as investigações, ele deveria ter sido levado para a Central de Flagrantes, no Farol, mas nunca chegou ao destino e nem voltou para casa.

Cinco policiais chegaram a ser presos por suposto envolvimento no desaparecimento de Jonas, foram indiciados pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver. Mas, até o momento, o corpo nunca foi encontrado.