Em entrevista à Ângelo Farias, Alfredo Gaspar diz querer lutar contra a impunidade
O pré-candidato a deputado federal ainda disse que irá defender a castração química e se posicionou contra as câmeras no fardamento de policiais para monitoramento

O ex-secretário de Segurança de Alagoas, Alfredo Gaspar, participou do programa Na Mira da Notícia desta quarta-feira (29). Na ocasião o pré-candidato a deputado federal comentou sobre a disputa eleitoral e seus principais objetivos caso seja eleito, sendo a luta contra a impunidade e castração química nos agressores sexuais como os principais.
Os planos de Alfredo Gaspar é que, se caso vencer as eleições, o foco será combater a impunidade. "Quero ser um parlamentar independente que defenda os interesses da população", disse.
"De lei eu entendo e, geralmente, a lei é feita para não prestar". Essas foram as palavras do ex-secretário que destacou que "as leis punem quem pode menos e deixam na impunidade aquele que tem algum poder". Esse é um dos principais pontos que Alfredo Gaspar deseja mudar.
Outro ponto que Alfredo Gaspar cita é a questão da transparência quanto aos recursos públicos para que sejam destinados aos que mais precisam.
"Deputado federal, além de um grande feitor de leis para beneficiar a população, se ele for bem intencionado, ele também tem que ser um servidor independente para fiscalizar a aplicação de recursos públicos. Não basta mandar dinheiro para hospital, fazer creches ou construir uma ponte, tem que fiscalizar para ver se o dinheiro está sendo aplicado corretamente e não está sendo desviado", ponderou.
Gaspar garante que seu objetivo é ir para Brasília para que mudanças aconteçam de fato. "Não vou para fazer graça para a corrupção ou ser deputado lagartixa que balança a cabeça porque recebeu emenda. Quero ir para Brasília, se o povo me der a oportunidade, para usar minha experiência de vida como servidor público que trabalhou de forma decente e honesta para melhorar a vida da população", frisou.
O número de violências sexuais contra as mulheres e crianças cresceu drasticamente nos últimos anos. Quanto à isso, Alfredo Gaspar diz que irá defender a castração química dos agressores: "a cadeia não é suficiente para esse pessoal". "Para evitar uma pena de morte, é melhor que se aplique a castração química e mantenha essas personalidades doentias e criminosas sem esse desejo exacerbado capaz de produzir milhões de vítimas no mundo inteiro", justificou.
Para ele, a polícia brasileira "está fraca devido às intervenções para torná-la cada vez mais vulnerável". Um dos pontos citados por Gaspar foi a necessidade de colocarem câmeras nos fardamentos dos policiais, algo que ele não concorda. "O agente de polícia tem que agir dentro da legalidade, mas não pode tirar dele a oportunidade de trabalhar com o respaldo da lei de forma tranquila. Se o cara vai no banheiro a câmera está filmando, se está conversando com o amigo dentro da viatura a câmera ou faz um telefonema para a esposa está gravando, isso, pra mim, é coisa de maluco. Acho que esse discurso fácil não deve ser adotado no Brasil", destacou.
O convidado também comentou da repercussão sobre o fato da Amazônia estar sendo dominada por organizações criminosas. De acordo com ele, "ao invés do Brasil estar preocupado de fazer CPIs pontuais em época eleitoral, o país deveria estar preocupado, por exemplo, em fazer uma grande CPI do crime organizado e detectar quais são os poderes políticos que estão dando apoio".
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