Polícia

Mais de dois mil metros de cabos são furtados da iluminação pública de Maceió

Roubos foram registrados nos últimos 40 dias em cinco bairros da capital

Por Secom Maceió 27/07/2022 16h04
Mais de dois mil metros de cabos são furtados da iluminação pública de Maceió
Furto na Praça Gamga Zumba, em Cruz das Almas - Foto: Reprodução/Ascom Sima

O crime de furto de cabos de fios de cobre e alumínio tem alcançado marcas alarmantes e prejudicado, cada vez mais, a iluminação pública da capital alagoana. Neste ano, o custo com a reposição de cabos já ultrapassa os R$ 400 mil, sendo superior também a todo o ano de 2021, quando foram empregados R$ 300 mil para este fim.

Nos últimos 40 dias, foram registrados furtos de fios nos bairros Cruz das Almas, Farol, Pontal da Barra, Trapiche da Barra e Jacarecica, totalizando cerca de 2.000 metros de cabos subtraídos de forma criminosa. O resultado desse crime são ruas, praças e quadras às escuras, o que contribui para insegurança da população e dificulta o fortalecimento do convívio social nas comunidades.

João Folha, que é titular da Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima), ressalta que o aumento de furtos dos últimos dias demonstra uma profissionalização da prática criminosa. "Os furtos são cada vez mais frequentes e ousados, isto é, maiores. Para se ter ideia, só em Cruz das Almas, na região da orla, foram registrados quatro furtos nesses últimos 40 dias. Os criminosos também chegaram a furtar, por duas vezes, cabos de uma subestação de energia elétrica instalada no bairro Jaraguá", pontuou.

O superintendente lembra ainda que os prejuízos dos furtos não se resumem ao rombo nos cofres públicos municipais.

"Existe um prejuízo para a Prefeitura de Maceió, mas a população é a principal prejudicada nesse processo. Primeiro, quando voltamos para repor cabos furtados, deslocamos equipes e recursos que poderiam estar sendo utilizados para avançar com serviços em outras áreas. Segundo ponto, e certamente o mais grave, é que esses cabos são instalados por profissionais capacitados e em distância segura do solo para evitar acidentes, mas todas as vezes que a estrutura é corrompida, a área pode oferecer risco de acidentes, a exemplo dos muitos postes que encontramos passando corrente elétrica depois que a estrutura é modificada por esses criminosos", alertou.

A Sima tem registrado Boletins de Ocorrência na Polícia Civil (PC) para que os casos sejam investigados. A população também pode contribuir para o combate da prática denunciando no 181, o Disque Denúncia. Outro meio de denúncia é o Disque Luz, da Sima, no 0800 779 2000, com ligação gratuita, ou pelo WhatsApp (11) 99694-2431.