Eleições 2022

Aplicativo Pardal ainda não recebeu denúncias no 2º turno em Alagoas

“As pessoas ainda acham que as denúncias feitas através das redes sociais, seja marcando os perfis do TRE ou encaminhando vídeos e fotos através de mensagem, têm alguma relevância"

Por Assessoria 11/10/2022 14h02
Aplicativo Pardal ainda não recebeu denúncias no 2º turno em Alagoas
TRE Alagoas - Foto: Ascom TRE

Em Alagoas, o aplicativo Pardal, da Justiça Eleitoral, recebeu 522 denúncias de propaganda irregular e crimes eleitorais até o primeiro turno das eleições deste ano. Faltando 19 dias para a realização do segundo turno, o aplicativo ainda não registrou nenhuma denúncia no período de 03 de outubro até esta terça-feira (11).

“As pessoas ainda acham que as denúncias feitas através das redes sociais, seja marcando os perfis do TRE ou encaminhando vídeos e fotos através de mensagem, têm alguma relevância. Para a Justiça Eleitoral e também para o Ministério Publico, é preciso que qualquer tipo de denúncia seja feita nos canais adequados, pelo aplicativo Pardal ou portal institucional”, explicou a assessora de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), Flávia Gomes de Barros.
Responsável pelo gerenciamento dos perfis do Tribunal nas redes sociais (Instagram, Twitter, Facebook, TikTok, YouTube e Kwai) a assessora destaca, ainda, que “os usuários sempre cobram uma postura das instituições quando compartilham uma denúncia, mas não sabem que a única forma de fazer com que os crimes eleitorais sejam efetivamente investigados é denunciando de forma correta. Ficamos de mãos atadas”.

Além do aplicativo Pardal, a propaganda irregular e os crimes eleitorais podem ser denunciados no portal do Ministério Público Federal – MPF (mpf.mp.br/mpfservicos), no Observatório Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB (oab-al.org.br/observatorio-eleitoral) ou em qualquer cartório eleitoral, presencialmente.

Ainda de acordo com a assessora de Comunicação, a Justiça já fiscaliza as propagandas veiculadas em rádio, TV e jornais. “Nós precisamos do eleitor na rua, pois não dá para ter um juiz eleitoral ou um membro do Ministério Público em cada esquina. Esse papel cabe ao cidadão e essa parceria nos rendeu muitas denúncias no primeiro turno”, enfatiza.