Justiça nega liberdade a um dos acusados de matar auditor fiscal
A defesa do acusado chegou a alegar condições pessoais favoráveis, como primariedade e bons antecedentes
O juiz Geraldo Amorim manteve a prisão de João Marcos Gomes de Araújo, acusado de participação na morte do auditor fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), João de Assis, ocorrido no mês de agosto.
"De início, verifico que há, nos autos, fundados indícios de autoria em desfavor do acusado, principalmente em seu termo de qualificação e interrogatório, quando da sua prisão em flagrante, em que confessa a prática do crime, para além dos demais depoimentos colhidos e outros elementos de prova constantes nos autos”, traz a decisão.
E ele continua: “Em um contexto revelador de periculosidade do acusado, tendo em vista que a vítima teria sido agredida, morta e, posteriormente, teve seu corpo desovado em local ermo, ações delituosas que supostamente tiveram participação do acusado e que demonstram, em tese, frieza e crueldade, além de grave violação à ordem pública, não havendo, até então, fato superveniente capaz de modificar a situação de perigo gerado com a liberdade do réu”, justifica.
A defesa do acusado chegou a alegar condições pessoais favoráveis, como primariedade e bons antecedentes e solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.