Inteligência da PM de Alagoas identificou 15 lideranças dos bloqueios
Cerca de cinco grupos atuavam nas redes sociais mobilizando os manifestantes e arrecadando fundos para as paralisações nas rodovias
A inteligência da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) identificou 15 lideranças dos bloqueios em rodovias estaduais e federais que ocorreram após o 2º turno das eleições. Além disso, 11 veículos utilizados para apoio logístico à manifestação também foram reconhecidos pelos agentes.
As informações foram anexadas ao Supremo Tribunal Federalral (STF) no âmbito da ADPF 519, que investiga a ação de caminhoneiros e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro nos bloqueios das rodovias em todo país.
De acordo com o relatório, foram identificados quatro grupos no Whatsapp que coordenavam as ações: Intervenção Federal (225 membros), Brasil pelo Futuro (220 membros), Brasil Hoje (254 membros) e Paralisação Nordeste – Maceió (1.200 membros). Este último chegou a ser bloqueado pelo Whatsapp e um outro grupo reserva foi criado no Telegram, o PN (Paralisação Nordeste) que chegou a reunir 247 seguidores.
“As lideranças são difusas e não há uma centralização de comando entre eles, porém alguns indivíduos se destacam no sentido de prover insumos, meios, organização e incitação para que os atos aconteçam“, diz trecho do relatório que aponta que havia dois tipos de lideranças. ” Parte se reúnem, articulam e organizam via redes sociais (com maior ênfase no Whatsapp e Telegram, Instagram em menor escala), enquanto uma outra parte articula o movimento in loco, (fazem uso do microfone, tomam a frente de negociações e conversam com a imprensa como líderes).”
O documento da PMAL aponta como líderes do grupo Intervenção Federal Jean Kellwy Rodrigues da Silva Costa, Lucas Thyago Soares Silva, Ronylle Diogo Oliveira de Deus, cuja função seria filtrar os conteúdos, gerenciar membros, canalizar o debate e arrecadar dinheiro através de uma chave Pix em nome de Jean.
Cássio Tomas Lima Menezes aparece como criador a administrador dos grupos Brasil Hoje, e Brasil pelo Futuro, ambos no Whatsapp. Cassio também arrecada fundos via chave Pix.
Icaro Manuel Santos Ribeiro e Deiwd Silva Cedro foram identificados como líderes do Paralisação Nordeste – Maceió e PN, ambos no Telegram. Icaro e David atuavam com a moderação, gerenciamento de membros e incitação dos manifestantes.
Outros três membros do Paralisação Nordeste – Maceió teriam atuado até o dia 2/11. Karinne Pereira dos Santos, Jacksuel da Silva Marques e Fernando Antonio Maia Filho eram articuladores do grupo, mas era Karinne a responsável pela arrecadação financeira do grupo.
Três lideranças que atuavam nos locais dos atos também foram apontadas pela polícia alagoana. Kayo Gustavo Fragoso Carneiro da Cunha, candidato a deputado estadual nas eleições de 2022, identificou como um dos líderes do movimento em entrevista uma rádio. Conhecido como Kaio Fragoso, ele também disponibilizou sua conta para arrecadação de fundos para os atos.
Além de Kayo, Jornandes Brito dos Santos e José Wilson Barboza de Magalhães Junior também atuavam como líderes nos lugares onde ocorriam as manifestações.
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