Política

“Precisava, a gente chama lá no Nordeste de: um freio de arrumação”, disse Isnaldo Bulhões sobre transição de Lula

Deputado federal é líder do MDB na Câmara Federal

01/12/2022 11h11 - Atualizado em 01/12/2022 11h11
“Precisava, a gente chama lá no Nordeste de: um freio de arrumação”, disse Isnaldo Bulhões sobre transição de Lula
Isnaldo Bulhões - Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal e líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (MDB), disse que havia uma bagunça nos trabalhos desenvolvidos pela equipe que coordena a transição de governo para o início da gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o parlamentar, as discussões das ações para a governança nos próximos quatro anos não levavam a perspectiva de futuro. Para isso, segundo ele, o grupo precisão de um tipo de puxão de orelha.

“As discussões [sobre a transição] começaram na última terça-feira (22), aonde nós [integrantes do MDB] entendíamos naquele momento que a coordenação política deveria atuar de uma forma que levasse ao caminho para as grandes discussões nessa transição”, disse Isnaldo Bulhões, ressaltando até que entendia a ausência de Lula nas discussões por conta da agenda dele.

FREIO - O deputado federal disse ainda que se não puxasse o “freio” no grupo de trabalho da equipe de transição de Lula, os rumos estariam sendo outros. “Entendi como o MDB também que precisava, a gente chama lá no Nordeste de um freio de arrumação nesse caminho. E daí os sinais vieram aparecerem e culminar na reunião da última segunda-feira (28). Diretamente no que é tolerável ou não no texto da PEC não foi a discussão de forma objetiva, mas sim que daquele momento houve um start, minutos antes da hora da nossa reunião quando o senador Marcelo Castro, que é o autor da PEC, o signatário da PEC, apresentou dando início ao trâmite lá no Senado, no Congresso Nacional”, disse.