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‘O inglês dele está meio ruim’, diz Ronaldo após ser chamado de ‘gordo’ por Kaká

Comentário foi feito ao vivo em um programa de televisão BeIN Sports, da Inglaterra, e foi recebido por Ronaldo de forma tranquila

Por 7Segundos com CNN Brasil 12/12/2022 20h08
‘O inglês dele está meio ruim’, diz Ronaldo após ser chamado de ‘gordo’ por Kaká
O ex-atacante da Seleção Brasileira Ronaldo Fenômeno - Foto: Juan Medina/Reuters

O ex-atacante Ronaldo Fenômeno comentou sobre a controversa declaração de Kaká, seu ex-companheiro na Seleção Brasileira, que afirmou na semana passada que o ex-atacante “é só mais um gordo andando na rua” aos olhos da torcida brasileira, para afirmar que os ídolos não têm o devido reconhecimento no país e são mais valorizados no exterior.

O comentário foi feito ao vivo em um programa de televisão BeIN Sports, da Inglaterra, e foi recebido por Ronaldo de forma tranquila. Ele culpou a tradução literal, “muito mais polêmica” do que a fala de Kaká, mas criticou o inglês do ex-meia.

“O inglês dele não está muito bom. Achei que se enrolou na hora de passar a ideia que queria. A tradução nua e crua ficou feia, mas não tenho nenhum problema”, afirmou Ronaldo, que garantiu não ter ficado ressentido em relação ao comentário a respeito de sua forma física.

Na semana passada, Kaká afirmou que muitos brasileiros não estavam torcendo para a seleção no Mundial do Catar. Também disse que “vários brasileiros amam o Ronaldo”, mas que ele e outros talentos nacionais são mais respeitados fora do país.

Ronaldo concordou com Kaká. No seu entendimento, o Brasil não valoriza seus ídolos como poderia.

“Culturalmente, nós recebemos um tratamento mais especial fora do Brasil do que no próprio Brasil”, opinou.

Ronaldo, Kaká e outros dois pentacampeões, Cafu e Roberto Carlos, assistiram as partidas da Copa do Mundo em uma área ultravip, destinada apenas a chefes de Estado, membros do alto escalão da Fifa e ex-jogadores campeões mundiais.

Ele foi criticado por não vibrar com os gols da Seleção Brasileira como outros ídolos estrangeiros fizeram em relação às suas seleções, sobretudo os argentinos.

“Não sei quem criticou a gente. Estávamos no VVIP, área reservada aos legends, campeões do mundo. Eu vi outros grandes ex-jogadores em camarotes se exaltando muito mais em lugares em que era permitido. Imagina eu, do lado de um chefe de Estado, pulando, tirando a camisa e rodando? Faltou conhecimento dos setores do estádio para quem jogou essa opinião”, justificou.