O Governo de Alagoas concedeu, na manhã desta quinta-feira (22), por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado (Prodesin), incentivos fiscais a oito empresas que, juntas, irão investir mais de R$ 510 milhões no estado. A medida deve estimular a geração de 1.961 empregos diretos e cerca de 6.174 indiretos.

Os decretos de incentivos fiscais foram assinados pelo governador Paulo Dantas e pela titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), Caroline Balbino, no auditório Aqualtune, no Palácio República dos Palmares. O evento contou ainda com a presença da secretária Luiza Barreiros, do Gabinete Civil, e Monique de Assis, que está no exercício do cargo de secretária da Fazenda.

O maior investimento contempla a empresa Norsa Refrigerantes S.A que, com a prorrogação de incentivos concedida pelo Governo de Alagoas, deve investir mais de R$ 300 milhões, garantindo a geração de 4.800 empregos diretos e indiretos para os alagoanos. Já a Mercosul Motores Elétricos, que irá se instalar no município de Coruripe, traz para o estado um investimento de R$ 170 milhões.

O governador Paulo Dantas agradeceu aos empresários por acreditarem e investirem em Alagoas, destacando que o Estado possui o programa de incentivos mais bem avaliado do Brasil. Ele afirmou que nos próximos quatro anos o Governo irá investir na captação de novas indústrias e também na interiorização do Prodesin.

“Quero agradecer a todos vocês por acreditarem em Alagoas; por acreditarem que aqui é o melhor lugar para instalarem suas indústrias. Nos últimos anos investimos muito para tornar o nosso estado um dos mais competitivos do país, melhorando a segurança, a saúde, a educação, as estradas, assim como na concessão de incentivos fiscais. Tenham certeza que nos próximos quatro anos vamos investir muito mais para desenvolver cada vez mais o nosso estado. Obrigado por acreditarem em Alagoas”, disse.

O governador também adiantou que o Governo de Alagoas terá um escritório em São Paulo, para que o Estado esteja próximo do centro econômico do país, o que irá facilitar na captação de novas indústrias; de investidores; e na divulgação do Estado para o país e o mundo.

Ambiente econômico saudável

Durante o evento, também foram assinados decretos de incentivos fiscais para as empresas: Arcelormittal Brasil S.A e Mebuki Fabricação de Materiais Plásticos Ltda, de Maceió; CORR Plastik Industrial Nordeste Ltda, localizada no município de Marechal Deodoro; RCL Reciclagem Ltda, localizada em Pilar; Triunfo Pedras Ltda, em Arapiraca; HV Indústria Ltda, em Coqueiro Seco; e a Mercosul Motores Nordeste S.A, que irá se instalar em Coruripe.

“A política de incentivos fiscais é uma das prioridades do Governo de Alagoas, por proporcionar um ambiente econômico sólido e saudável de investimentos para o desenvolvimento do nosso estado, atraindo empresas e gerando emprego e renda para os alagoanos", pontuou, a secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Caroline Balbino.

De acordo com o CEO da Mercosul Motores Elétricos, Carlos Eduardo França, além dos incentivos fiscais, a receptividade do Estado foi um dos ponto decisivos que motivaram a empresa a escolher Alagoas.

“O incentivo fiscal é muito importante para a chegada da Mercosul, mas a vinda para Alagoas passou muito mais do que apenas pelo incentivo fiscal - nós sentimos uma receptividade muito forte desde a primeira chegada aqui, via Sedetur/AL. O projeto em si é um investimento pesado, porque envolve também trazer uma cadeia de indústria que não existe na região Nordeste, já que somos a primeira indústria de motores a se instalar aqui”, pontua.

De acordo com o empresário, a expectativa é que a primeira fase do projeto tenha início nos meses de março/abril de 2023, onde começarão a montagem de motores elétricos em Alagoas.

Prodesin moderno

Os benefícios concedidos pelo Governo de Alagoas integram as ações do Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin) que, em 2016, sofreu uma modernização e passou a oferecer a redução de 92% no pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída dos produtos industrializados. Ganharam também diferimento no ICMS, os bens destinados ao ativo fixo, a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos e na aquisição interna de energia elétrica e gás natural.