Delegado pede prisão preventiva de suspeita de aplicar golpes contra clientes de banco
Ele informou que pediu também a quebra de seu sigilo bancário e bloqueio de sua conta
O delegado Robervaldo Davino, do 6º Distrito da Capital, concluiu nesta segunda-feira (16) e enviou à Justiça o inquérito que investigou a prática de golpe contra correntistas do Banco do Brasil (BB), em Alagoas.
Ele informou que pediu a prisão preventiva de uma mulher, suspeita de participação no golpe, como também a quebra de seu sigilo bancário e bloqueio de sua conta.
“Também responsabilizamos solidariamente o banco, tendo em vista o golpista ter utilizado o número do BB para concretizar o fato delituoso”, disse o delegado.
Uma das vítimas, um correntista do banco, contou ao registrar o Boletim de Ocorrência (BO) que, no final de novembro do ano passado, recebeu uma ligação do Banco do Brasil (nº 4004-0001) informando que haveria um boleto em aberto no valor de R$ 6 mil, e indagando se ele reconhecia o débito.
Como a resposta foi negativa, a pessoa que se passava por funcionário do BB pediu que ele se dirigisse até uma agência, no bairro de Ponta Verde, para resolver a situação e que desativasse o aplicativo do banco de seu aparelho celular.
A vítima se dirigiu a um caixa eletrônico da agência indicada e realizou o passo a passo indicado pelo suposto funcionário do BB.
No dia seguinte, de acordo com seu relato, recebeu nova mensagem do banco informando que existiam duas transferências suspeitas de sua conta e que tinham realizado essas transações no valor de R$ 15.965,29 em PIX, e que tal valor foi creditado na conta de uma mulher, agora acusada de estelionato.
Ele informou ainda que sequer possui cadastro de PIX, no Banco do Brasil.
Uma cliente do banco também foi vítimas do mesmo golpe e registrou o caso na delegacia do 6º DP.
Com as medidas adotadas, o delegado espera esclarecer completamente a aplicação dos golpes e que os envolvidos no estelionato sejam punidos.