Lula acena por aproximação com Congresso e diz a líderes que “governo não é inimigo”
Presidente cobrou de ministro e líderes governistas relação civilizada com parlamentares e mandou recado em meio a disputa com BC

Enquanto governo busca acelerar discussões com Legislativo para aprovação, sobretudo, de medidas econômicas prioritárias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou presença de 16 líderes partidários no Palácio do Planalto para mandar um recado de que há disposição para compor.
O presidente afirmou que “o Congresso não é inimigo do governo” e pediu que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e os líderes governistas estejam atentos as relações com parlamentares em busca de uma relação harmônica.
O petista tem sido cobrado por aliados a montar uma base de governo desde antes da votação da PEC do Estouro. Nos bastidores, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) tem atentado o governo para necessidade de uma base forte no Congresso.
“Outro dia me perguntaram qual seria minha base no Congresso Nacional. Eu disse que ia começar minha administração com 513 deputados na Câmara e 81 senadores no Senado. E, que depois que o jogo começasse, a gente ia ver para onde que as pessoas iam se arrumando, se arranjando, mas que eu tinha certeza de que a gente vai conquistar uma maioria ampla para gente fazer as mudanças que nós precisamos fazer neste país.”, disse o petista.
Ainda durante a fala, Lula cobrou “precisão” dos governistas e alertou para as dificuldades na relação com parlamentares quando governo e congresso demoram para encontrar uma solução para aprovação de matérias.
“Quanto mais a gente demora para encontrar uma solução seja para uma medida provisória, projeto de lei ou de uma emenda constitucional, mais fica caro para aprovar aquelas coisas e fica muito mais crivado entre nós a desarmonia”, defendeu.
Em meio a uma crise na relação com Banco Central, Lula disse que “a gente não precisa pedir licença para governar”. A fala foi interpretada por aliados como uma indireta ao Banco, alvo de críticas do presidente.
“A gente não tem que agradar ninguém. A gente tem que agradar o povo brasileiro, que acreditou num programa que nos trouxe até aqui.”, disse.
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