Política

Cunha ressalta dificuldade em adotar independência, mas garante que decisões visam ao bem do País

Senador do União Brasil concedeu entrevista à REDE ANTENA 7 na manhã desta

27/03/2023 12h12
Cunha ressalta dificuldade em adotar independência, mas garante que decisões visam ao bem do País
Rodrigo Cunha - Foto: Captura de tela

Da redação 7 Segundos

O senador Rodrigo Cunha ressaltou a dificuldade de manter a postura de independência no mandato durante posicionamentos e votações de matérias no Senado Federal. “Eu estou no Senado de uma maneira independente que é o caminho mais difícil hoje para você se portar no meio político”, disse Cunha em entrevista à REDE ANTENA 7, no programa ANTENA MANHÃ, desta segunda-feira (27). 

De acordo com o parlamentar, uma das dificuldades encontradas por conta da forma que tem adotado para atuar no Congresso é a cobrança feita pela população para saber em qual lado político tem dado apoio. “Muitas vezes, eles cobram para que você esteja ou de um lado ou outro, ou contra ou a favor”, destacou. 

Diante desse cenário de cobranças apresentado, Cunha disse que atua sempre na busca de deliberações de pautas positivas para o Brasil. “Eu trabalho numa outra perspectiva. Eu trabalho na perspectiva do caso concreto, do tipo em que é o projeto que está chegando, eu vou analisar se é interessante para o país. Se é, então vamos apoiar. Se Não é interessante para o país, eu não vou apoiar”, destacou. 

Ele disse ainda que o União Brasil, do qual é filiado, ratificou o posicionamento independente de todos os correligionários através de nota. “Inclusive o partido que eu estou, o União Brasil da Independência, emitiu uma nota, dizendo que o partido se posiciona de maneira independente. Os ministérios que os ocupa não foi de acordo com unanimidade e sim por questões estratégicas de do governo angariar e garantir votos, mas que não conta com meu voto nesse balaio. Então gente não faz parte hoje de uma base ou qualquer tipo de acordo que tenha colocado de maneira incondicional o meu apoio em uma votação”, disse. 

Ainda conforme explicou na entrevista, Cunha afirmou que a posição adotada o garante autonomia durante apreciação de propostas e também de posicionamentos como ao se posicionar sobre as declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Justiça, Flávio Dino, em relação a descoberta do plano de matar o senador Sérgio Moro. “Acabamos aqui de falar de uma maneira extremamente produtiva que eu fiz ao ministro Flávio Dino, que vai aprovar uma lei nossa. Então, fui em busca do governo federal pedindo o apoio dele, como também me manifestei aqui sobre a fala do presidente Lula (sobre o plano de matar Moro), que foi infeliz”, ressaltou.