Após depor, autor de ataque em escola é levado para o IML e depois seguirá para Fundação Casa
Adolescente de 13 anos deve ser ouvido pela Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entre esta segunda-feira (27) e a terça-feira (28)

O aluno que matou uma professora na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, foi ouvido, nesta segunda-feira (27), no 34° Distrito Policial e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Posteriormente, ele seguirá para a Fundação Casa.
Ele ainda deve ser ouvido pela Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Entretanto, pelo horário, a audiência poderá ficar para a terça-feira (28).
O adolescente de 13 anos também feriu outras quatro pessoas no local.
Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, foi esfaqueada pelas costas, sem chance de defesa. O garoto atacou ainda outras três professoras e dois alunos antes de ser detido pela polícia. Eles não correm risco de morte, de acordo com as autoridades paulistas.
Segundo apuração da CNN, o agressor costumava proferir ataques racistas e já havia discutido com colegas anteriormente, inclusive os ameaçando.
A polícia informou que 32 pessoas foram ouvidas até o momento, restando uma professora, que está machucada.
Ainda é investigado se o menino teve algum tipo de ajuda para realizar o ataque e se planejava também ferir membros da sua família e a si próprio.
Boletim de ocorrência
A CNN teve acesso a um boletim de ocorrência registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade.
No documento, está escrito que o jovem estava “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.
“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp a alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, complementa o boletim.
A Secretaria de Educação do estado informou que, na época, as informações foram repassadas ao Conselho Tutelar e a Vara da Infância e da Juventude.
Ele apresentava comportamento agressivo dentro de casa pelo menos desde a última semana, segundo um relato da mãe do próprio rapaz. “Ela não esperava que o filho fosse capaz de tomar uma atitude dessas”, disse Amadeus França, advogado da família da professora Elisabeth Tenreiro, assassinada pelo jovem.
Segundo França, a mãe “está muito abalada” e planejava ter uma conversa com os filhos ainda nesta segunda-feira para entender o comportamento do primogênito. Ela contou que, na semana passada, ele acordou um dia, viu o irmão tomando café e, sem motivo aparente, deu um soco na cara dele. “Eu estou estressado, por isso”, justificou.
O adolescente ainda teria reclamado para os pais que estava sofrendo bullying na escola.
França foi aluno da “Bethinha”, como Elisabeth era conhecida, há mais de 30 anos. Segundo ele, a professora teria interrompido a aposentadoria e começado a lecionar no colégio este ano porque sentia que “precisava contribuir com a sociedade de alguma forma”.
A família de Elisabeth está abalada e surpresa com o acontecido. Eles ainda aguardam a liberação do corpo.
(*Publicado por Douglas Porto com informações de Mathias Brotero, da CNN, e do Estadão Conteúdo)
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