Homem que divulgava fotos de famosos mortos agia desde 2019
Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz foram vítimas do indivíduo preso nesta segunda-feira (17)
O homem de 22 anos preso nesta segunda-feira (17) por espalhar fotos de cantores famosos mortos, como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, agia desde 2019, pelo menos, segundo apuração da Polícia Civil do Distrito Federal.
A investigação é da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), que aponta que o suspeito começou a disseminação das imagens pelo Twitter após a morte de Gabriel Diniz, em 2019. O cantor, conhecido pelo hit “Jenifer”, morreu em um acidente de avião, aos 28 anos, em Sergipe.
Segundo a Polícia Civil do DF, o preso teria começado a praticar os crimes aos 18 anos e visto ali uma espécie de comércio. A DRCC investiga quem receberia as imagens e se ele faz parte de uma rede ou se agia sozinho.
Cristiano Araújo morreu em 2015. À época, fotos do corpo do cantor no Instituto Médico-Legal (IML) vazaram e foram compartilhadas nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, causando indignação na família e nos fãs.
Na semana passada, Marília Mendonça também teve a privacidade exposta. Fotos da necropsia da cantora vazaram do IML de Minas Gerais e foram compartilhadas na internet.
Segundo a polícia, o homem preso nesta segunda foi responsável por espalhar imagens de Marília. A cantora morreu em novembro de 2021, também vítima da queda de um avião, no auge da carreira.
A Polícia Civil do DF agora investiga como o homem teve acesso às imagens, pois elas fazem parte de inquéritos sigilosos nas polícias dos estados. Segundo apurou a CNN, na casa dele foram encontradas muitas imagens de pessoas mortas, não só famosos.
“Com certeza não é uma atitude que começou recentemente”, disse à CNN o delegado Giancarlos Zuliani, chefe da DRCC.
Operação
Nesta segunda, a Polícia Civil do DF prendeu o homem de 22 anos na casa dele, na região administrativa de Santa Maria, a 28 km do centro de Brasília. Na casa dele, a PCDF também apreendeu computador e celular com essas imagens.
“A ação faz parte de uma investigação realizada por esta delegacia especializada que visou identificar administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos do corpo de personalidades artísticas”, informou o delegado Eduardo Fabbro.
No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 a 3 anos de prisão e pagamento de multa.
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