Polícia

Polícia prende acusada de golpe milionário do falso emprego na Sesau

Prisão ocorreu após meses de investigação da Deic, que indiciou outras seis pessoas

Por Assessoria 10/05/2023 10h10
Polícia prende acusada de golpe milionário do falso emprego na Sesau
Deic - Foto: Assessoria

Um trabalho conjunto das policiais civis de Alagoas e de São Paulo conseguiu prender, na cidade de São Bernardo do Campo/SP, uma mulher de 36 anos acusada de liderar um esquema que arrecadou cerca de R$ 1 milhão, oferecendo vagas de empregos em unidades ligadas à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) em Maceió e no Interior do Estado.

Segundo o coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), delegado Igor Diego, tão logo as investigações foram encerradas, com o pedido de prisão preventiva da líder do esquema pelos crimes de associação criminosa e estelionato, iniciou-se os trabalhos de inteligência para conseguir prendê-la, o que foi possível da parceria entre Deic e 8º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.

“É uma prisão fundamental e o início da prestação de contas com a Justiça, já que a investigada foragiu de Alagoas, deixando dezenas de vítimas lesadas. Agora, ela retorna para o Estado, onde vai responder ao processo criminal presa por determinação do juiz da 4ª Vara Criminal da Capital”, frisou Igor Diego.
O delegado Sidney Tenório, também da Deic e que presidiu as investigações, ressaltou que outras seis pessoas também foram indiciadas pelos crimes de estelionato e associação criminosa, mas não tiveram a prisão representada, já que foram interrogadas e colaboraram com as investigações.

“A investigação durou cerca de oito meses e ficou evidenciado que a investigada montou um verdadeiro esquema fraudulento para vender vagas de empregos em hospitais públicos da Sesau, sem ter qualquer vinculo com a secretaria”. Dezenas de pessoas pagaram valores para fazer exames admissionais e cursos de preparação por empregos que nunca assumiram. O golpe chega a cifra de mais de R$ 1 milhão arrecadado pela associação criminosa”, explicou Sidney Tenório.