Comércio Varejista cresce 4,8% em Alagoas
Estado teve um dos maiores crescimentos do país ficando atrás somente do Espirito Santo e da Paraíba

O volume de vendas do comércio brasileiro cresceu 0,8% em março frente a fevereiro de 2023. Alagoas no entanto teve um crescimento ainda mais expressivo, saindo de uma queda de 0,7% para uma alta de 4,8% no mesmo período.
A alta brasileira no mês foi acompanhada por três das oito atividades que fazem parte do comércio varejista: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e Móveis e eletrodomésticos (0,3%). Quatro apresentaram resultados negativos: Tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,1%). Já o setor de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, maior peso no índice, ficou estável (0,0%).
Segundo o gerente da pesquisa, para o setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, tanto a receita quanto o volume tiveram estabilidade. Normalmente, a influência da inflação rebate um crescimento nominal da receita pra baixo no indicador de volume, e não foi o que aconteceu nesse mês, ao contrário do que se observou no mês de fevereiro, quando houve uma queda de 0,8%. Em março, a inflação exerceu uma pressão menor nos resultados.
Varejo ampliado cresce 3,6% em março
Para o comércio varejista ampliado (3,6%), Material de construção variou 0,2%, enquanto Veículos e motos, partes e peças cresceu 3,7% em março frente a fevereiro. “O comércio varejista ampliado apresentou um aumento do ritmo de crescimento. Houve avanço de em março e já são quatro meses de altas, puxados principalmente pelo setor de veículos e motos, partes e peças”, ressalta.
Comércio avança 3,2% frente a março de 2022 e cresce em cinco das oito atividades
Em março de 2023, frente a igual mês do ano anterior, o comércio varejista mostrou avanço 3,2%, com predominância de taxas positivas dentre as atividades, atingindo cinco das oito atividades pesquisadas: Combustíveis e lubrificantes (14,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,8%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%) e Móveis e eletrodomésticos (2,0%). Três setores apresentaram queda na comparação interanual: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-8,0%) e Tecidos, vestuário e calçados (-7,3%).
No comércio varejista ampliado, a alta de 8,8% nas vendas, frente a março de 2022, foi seguida por Veículos e motos, partes e peças (10,7%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%). O setor de Material de construção caiu 5,1% nessa comparação.
Ainda no âmbito do varejo ampliado, a atividade de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou crescimento de 5,6% na comparação de março de 2023 com março de 2022, primeiro resultado positivo da série, que se inicia em janeiro de 2023. No ano de 2023 até março, a atividade acumula -0,7% de perdas, menos intensa que o valor acumulado até fevereiro, que foi de -5,1%.
Vendas crescem em 23 das 27 Unidades da Federação
De fevereiro para março de 2023, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista do país cresceu 0,8%, com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação. As maiores altas foram no Espírito Santo (5,7%), Paraíba (5,4%) e Alagoas (4,8%). Por outro lado, houve quedas em quatro das 27 UFs: Rio de Janeiro (-2,0%), Distrito Federal (-1,4%), Tocantins (-1,1%) e Maranhão (-1,0%).
Na mesma comparação, o volume de vendas do comércio varejista ampliado cresceu 3,6% de fevereiro para março, com resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação. Os destaques foram Tocantins (22,3%), São Paulo (14,1%) e Paraná (8,9%). Por outro lado, houve recuos em cinco das 27 UFs: Rio Grande do Sul (-4,0%), Ceará (-1,7%), Roraima (-1,4%), Rio Grande do Norte (-1,3%) e Maranhão (-0,8%).
Mais sobre a pesquisa
A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.
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