CPMI do 8/1 quebra sigilos de Mauro Cid, Anderson Torres e Gonçalves Dias
Próxima sessão está marcada para próxima terça-feira (8), quando o ex-secretário da Segurança do Distrito Federal deve ser ouvido
A CPMI do 8 de janeiro aprovou a quebra de sigilos bancários, fiscais, telefônicos e telemáticos de:
- Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro;
- Anderson Torres, o ex-secretário da Segurança do Distrito Federal;
e Gonçalves Dias, do ex-ministro do GSI.
Também foi aprovada a quebra de sigilo do o general Carlos Penteado, ex-secretário-executivo do GSI.
A CPMI também aprovou o acesso a vários documentos que indicam a movimentação bancária de suspeitos, produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Foram solicitados esses documentos referentes estão a Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do governo de Jair Bolsonaro, e do hacker Walter Delgatti Neto, preso na quarta-feira (2) acusado de invadir os sistemas eletrônicos do judiciário. Walter também foi convocado a depor ao colegiado.
A CPMI também aprovou o acesso a informações e a quebra de sigilos fiscais e bancários de uma série de empresas suspeitas de financiarem as manifestações golpistas após o resultado do 2º turno das eleições presidenciais de 2022.
Entre elas, as empresas SIPAL Indústria e Comércio e Combat Armor Defense do Brasil.
Os pedidos de informações e as quebras de sigilos foram aprovados por acordo, com votos contrários apenas do deputado federal André Fernandes (PL-CE) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
A próxima sessão da CPMI, marcada para próxima terça-feira (8), deve ouvir Anderson Torres.
*Publicado por Pedro Jordão, da CNN, com informações da Agência Brasil