"Apenas um mês não é o suficiente”, diz deputada Cibele Moura sobre combate à violência contra a mulher
Cibele reforçou que seu mandato tem, entre as prioridades, a defesa das alagoanas e lembrou alguns de seus projetos que visam coibir a violência contra as mulheres.

A deputada estadual Cibele Moura chamou a atenção para a necessidade de ações mais efetivas de combate à violência contra a mulher em Alagoas e no Brasil, durante discurso na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), nesta quinta-feira (03).
Mencionando os números alarmantes de feminicídios no país, que apontam que uma mulher é morta a cada seis horas, a parlamentar afirmou que a conscientização sobre os crimes contra a mulher não deve ser feita apenas durante a campanha Agosto Lilás, mas em todos os meses do ano.
“Infelizmente, em todos os meses as mulheres são esfaqueadas, queimadas, mortas e abandonadas pelo simples fato de serem mulheres. Isso é muito grave. Apenas um mês não é o suficiente para falar desses assuntos”, defendeu.
Cibele reforçou que seu mandato tem, entre as prioridades, a defesa das alagoanas e lembrou alguns de seus projetos que visam coibir a violência contra as mulheres. Um deles é a Lei Menina Beatriz, que proíbe a nomeação de condenados por violência sexual e pedofilia em cargos comissionados, em todo o Estado.
Outro Projeto de Lei de autoria da deputada, que tramita nas comissões da ALE, cria em Alagoas o protocolo ‘Não se Calem’, que estabelece medidas para proteção e cuidado às vítimas de violência. A lei obriga espaços públicos e privados a adotarem medidas de proteção a mulheres em situação de risco ou violência sexual em suas dependências.
“Tenho certeza de que estamos dando nossa contribuição, mas infelizmente os números do Brasil e de Alagoas não param de crescer. Precisamos urgentemente de uma mudança cultural, de penas mais duras e prisões mais severas”, frisou Cibele.
A deputada compartilhou, também, que emitirá um requerimento ainda nesta semana ao Governo do Estado para que analise, com base na Lei Menina Beatriz, se os servidores contratados, comissionados e terceirizados, de fato, não possuem condenação criminal pelos crimes de violência sexual ou pedofilia.
Últimas notícias

Caixa libera abono salarial para nascidos em julho e agosto

Carreta capota e motorista morre preso às ferragens na BR-316, em Pilar

Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda

Praia do Peba: MPF cobra ajustes em controle de veículos na faixa de areia

Polícia aponta que assédio pode ter sido principal causa de acidente que causou morte de professora grávida em Maceió

Homem é esfaqueado dentro da própria casa no município de Pilar
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
