Lista do trabalho escravo tem três empregadores em Alagoas
Casos se concentram na região metropolitana e zona da mata
O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, nesta quinta-feira (05), a chamada Lista Suja do trabalho escravo. São empregadores que submeteram trabalhadores a condições semelhantes à escravidão.
A lista é publicada a cada semestre desde 2003 e, nesta edição, incluiu 204 novos empregadores, a maior inclusão já registrada na história, segundo o MTE.
Em Alagoas, foram três empregadores que entraram na lista: uma pedreira, na cidade de Flexeiras, com cinco trabalhadores; o segundo em uma construtora, na cidade de Marechal Deodoro, também com cinco trabalhadores; e uma fazenda, na cidade de Joaquim Gomes, com um caso.
Confirma aqui a lista completa.
Para entrar na lista, é preciso esgotar os recursos administrativos contra o auto de infração aplicado pelos fiscais que encontraram pessoas em condições semelhantes à escravidão.
O estado com mais casos foi Minas Gerais (37), seguida por São Paulo (32), Pará (17), Bahia (14), Piauí (14) e Maranhão (13).
A Lista Suja mostra que os 473 empregadores submeteram, ao todo, 3.773 trabalhadores a condições análogas à escravidão.