Brasil

Cotada para Justiça, Tebet vai ao lançamento do Atlas da Violência

Simone Tebet quer pautar violência contra a mulher e tem demonstrado interesse em assuntos relacionados a segurança pública

Por Metrópoles 28/11/2023 12h12
Cotada para Justiça, Tebet vai ao lançamento do Atlas da Violência
Simone Tebet - Foto: Agência Alagoas

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem se mostrado interessada em temas voltados para a segurança pública e planeja participar do lançamento da nova edição do Atlas da Violência na próxima semana.

O nome de Tebet é cotado para o Ministério da Justiça, após a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (27/11). O nome dele ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

No fim da tarde do dia 22 de novembro, Tebet recebeu em seu gabinete o coordenador de estudos sobre segurança pública do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), Bernardo Medeiros, entre outros pesquisadores, técnicos e gestores.

Durante a reunião, Tebet demonstrou interesse em pautar a violência contra a mulher. O Atlas da Violência é um estudo feito em parceria entre o Ipea e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O Ipea é vinculado ao Ministério do Planejamento.

“Não fui sondada”, diz Tebet

Oficialmente, Tebet disse nesta terça-feira (28/11) que não foi sondada sobre o Ministério da Justiça, mas defendeu a divisão da pasta com a criação de um ministério específico para Segurança Pública.

Ela chegou a pontuar que conhece bem a realidade da segurança pública por vir de um estado de fronteira (Mato Grosso do Sul), que é rota importante do tráfico de drogas. “A segurança pública é praticamente um mundo a ser resolvido de problemas”.

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de quem vai para o ministério e se ele será dividido só vai acontecer após voltar de viagem de 10 dias pelo Oriente Médio e Alemanha, como adiantado pela coluna de Igor Gadelha.

No entanto, atualmente o nome de Tebet tem ganhado força como uma futura ministra da Justiça e o nome de Ricardo Cappelli (número 2 de Dino), ou de alguém indicado pelo PT, para um possível Ministério da Segurança.