Lagoa Mundaú não apresenta alteração na qualidade da água após rompimento de mina
Relatório destacou que os dados são atuais e podem mudar no futuro
Após o rompimento da mina 18, no bairro do Mutange, em Maceió, no dia 10 de dezembro, o Laboratório de Aquacultura e Ecologia Aquática (Laqua) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) realizou um monitoramento da qualidade da água da Lagoa Mundaú.
Os resultados do monitoramento, divulgados nesta segunda-feira (18), apontam que não houve alteração na qualidade da água da lagoa após o rompimento da mina.
De acordo com o coordenador do Laqua, Emerson Soares, os dados coletados entre os dias 2 e 11 de dezembro não mostraram nenhum fator que comprove que a mina 18, pelo menos nesse momento, teve impacto na água.
Ele destacou que os dados são atuais e podem mudar no futuro. Por isso, os órgãos vão continuar monitorando a qualidade da água da Lagoa Mundaú.
Na reunião também foi discutida a morte do sururu na lagoa. Segundo o coordenador da Laqua, isso se deve à poluição na Mundaú, que é um problema antigo. Ainda de acordo com ele, não foi encontrado nenhum produto tão agressivo que viesse a matar o sururu após o rompimento da mina.
O rompimento da mina 18, da Braskem, deixou cerca de sete mil pessoas desabrigadas e causou danos ambientais na Lagoa Mundaú, um importante ecossistema da região.
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