'A única saída que eu tinha era a janela', diz alagoana que se jogou de quinto andar
Ela relatou ter sido vítima de agressão e comportamento abusivo

A mulher alagoana, que pulou do quinto andar de um prédio em Salvador, relatou que tentou fugir outras vezes da residência, mas o acusado sempre a impedia puxando os cabelos e a jogando no chão. A vítima foi identificada como Hilda e deu entrevista para o 'Encontro com Patrícia Poeta', da TV Globo, nesta quinta-feira (13).
Hilda revelou que as agressões começaram no sábado (08) após revelar que estava sangrando e ele se recusar a levá-la ao hospital. Ela estava deitada na cama quando levou um soco no braço. Em seguida, levou um chute que a fez cair da cama.
Segundo o relato, o acusado também chegou a morder a orelha dela, jogar cinzas de cigarro e cerveja nela. Outras agressões como cabeçada e socos no queixo também ocorreram.
Após tentar fugir, ela se trancou no quarto e não encontrou outra maneira. "A única saída que eu tinha era a janela. Eu não vi se era quinto andar, se era alto, se era nada. Eu só queria me salvar", explicou a alagoana.
Além disso, antes das agressões físicas iniciarem, Hilda relata que outros comportamentos tóxicos ocorriam na relação. "Eu vivi em cárcere privado. Não podia nem falar com os meus familiares direito porque ele olhava todas minhas conversas. Não podia sair sem ele de casa. Ele mudou meu chip de Maceió para cá [Salvador]".
Igor foi preso em flagrante por lesão corporal dolosa e após audiência de custódia, a prisão foi convertida para preventiva pela Justiça da Bahia. Além disso, a jovem conseguiu uma medida protetiva contra o rapaz.
Em depoimento, ele chegou a admitir os puxões de cabelo e que mordeu a orelha dela. Porém, negou as outras agressões narradas por Hilda, explicando que as lesões no corpo já eram aparentes antes do dia do caso.
A alagoana recebeu alta do Hospital Geral de Salvador na segunda-feira (10) e agora se encontra em um local seguro, no entanto, ela contou que está passando por dificuldades por não ter condições financeiras de arcar com assistência médica e psicológica.
As ajudas podem ser feitas através do pix [email protected].
*Estagiário sob supervisão da redação
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