Desemprego em Maceió no 1º trimestre é o menor desde 2015, aponta IBGE
Em um ano, a taxa de desocupação caiu de 12,1% para 9,2% na capital, em um cenário que vai na contramão do histórico desta época do ano
A taxa de desocupação no primeiro trimestre em Maceió ficou em 9,2%, a menor desde 2015, conforme dados consolidados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador econômico positivo na capital vai na contramão do histórico desta época do ano. Entre janeiro e março, é comum os levantamentos apontarem aumento no número de desempregados no País, sendo um dos principais fatores para este cenário a descontinuidade dos contratos temporários de trabalho do fim do ano.
O percentual de desocupados no primeiro trimestre de 2024 registrou uma queda significativa na comparação com o mesmo período de 2023, quando estava em 12,1%. Com isso, a capital atingiu o índice mais baixo de pessoas fora do mercado de trabalho nos três primeiros meses do ano desde 2015.
Vale ressaltar que, por força da pandemia de Covid-19, o IBGE não mensurou a taxa de desemprego do primeiro trimestre nos anos de 2021 e 2022.
O mercado de trabalho, entre os indicadores econômicos, é um dos mais relevantes para ser acompanhado, levando em consideração que os resultados apresentados impactam diretamente na economia real e na vida do cidadão.
CENÁRIO NO NORDESTE
Em números absolutos, o cenário do mercado de trabalho em Maceió apresentou uma recuperação impressionante. A quantidade de pessoas desocupadas caiu de 62 mil para 46 mil em um ano (2023-2024).
Entre as capitais do Nordeste, apenas João Pessoa indicou piora das condições do mercado de trabalho, quando se faz uma comparação com a taxa de desocupação dos primeiros trimestres deste ano e do ano passado.
Já em Maceió, para esse período, a taxa de desocupação caiu 2,9%, o que corresponde a segunda maior queda entre as capitais nordestinas.