Saúde

Alagoas registra 12 casos de dengue na primeira semana de 2025

Estado registrou uma queda comparado a 65 casos no mesmo período de 2024

Por 7Segundos 09/01/2025 21h09 - Atualizado em 09/01/2025 21h09
Alagoas registra 12 casos de dengue na primeira semana de 2025
Mosquito Aedes aegypti é o grande vetor da dengue - Foto: Reprodução

A primeira semana epidemiológica de 2025 registrou uma significativa queda nos casos prováveis de dengue em Alagoas, com apenas 12 notificações, comparado a 65 no mesmo período de 2024. 

Em 2024, o Brasil enfrentou uma onda de arboviroses, com 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e cerca de 6 mil óbitos, conforme os dados do Ministério da Saúde.

Até a última quarta-feira (8), já foram notificados 10,1 mil casos prováveis de dengue em 2025, com 10 óbitos em investigação. A região Sudeste, que concentra 61,8% dos casos, destaca-se entre as áreas de maior preocupação, com os estados de São Paulo e Minas Gerais somando sozinhos 50% do total de ocorrências.

Apesar da redução, o cenário nacional ainda preocupa, e o Brasil está se preparando para intensificar o controle das arboviroses com novas ações do Ministério da Saúde.

Em uma estratégia mais ampla para combater doenças como dengue, chikungunya e zika, o Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (9), a criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. 

Este centro será responsável pelo planejamento e pela resposta coordenada entre estados, municípios, pesquisadores e outras entidades, com foco na vigilância epidemiológica, no controle de vetores e no apoio assistencial. 

A iniciativa visa fortalecer as ações preventivas e de combate, mantendo uma comunicação constante entre as esferas de governo e as comunidades científicas.

Além disso, o Ministério lançou o novo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, que revisa e amplia o plano de 2022. A atualização busca aprimorar as estratégias de prevenção e resposta às epidemias, com diretrizes que se ajustam às realidades locais, considerando o contexto epidemiológico e os arranjos socioambientais de cada região.