Segurança

Serial Killer Abino Santos será levado a júri popular por homicídio e tentativa de homicídio

Réu, que responde a outros nove processos por assassinatos, teve prisão preventiva mantida pelo juiz Eduardo Nobre

Por 7segundos com assessoria 05/02/2025 17h05
Serial Killer Abino Santos será levado a júri popular por homicídio e tentativa de homicídio
Albino Santos Lima, de 42 anos, confessou oito dos dez assassinatos atribuídos a ele. - Foto: Reprodução

O réu Albino Santos de Lima será levado a júri popular pelo homicídio de Emerson Wagner da Silva e por tentativa de homicídio de amigo da vítima. A decisão de pronúncia é do juiz José Eduardo Nobre Carlos, titular da 8ª Vara Criminal da Capital.

Segundo o processo, no dia 21 de junho de 2024, Albino Santos teria forçado a fechadura da casa da namorada da vítima. Ao perceber algo estranho no portão, a namorada teria avisado Emerson, que foi até a porta. Quando questionado pela vítima, o réu negou o que estava fazendo e foi embora.

Emerson seguiu o réu a fim de identificá-lo e pediu ajuda a amigos. Um deles foi ao encontro da vítima para que ele não tomasse satisfações sozinho. Ao confrontá-lo, próximo à Praça Getúlio Vargas, no bairro Ponta Grossa, Albino sacou a arma e efetuou diversos disparos contra Emerson e seu amigo, que estava em uma moto e conseguiu escapar.

O réu foi pronunciado por homicídio e tentativa de homicídio qualificados, por motivo fútil e com recurso que dificulta a defesa das vítimas. Ainda não há data prevista para o julgamento popular.

Prisão preventiva


Ao manter a prisão preventiva do réu, o magistrado Eduardo Nobre destacou a periculosidade de Albino Santos, que responde a mais nove outros processos de homicídio, todos em tramitação na 7ª, 8ª e 9ª Varas Criminais da Capital - Tribunal do Júri.

"A prisão preventiva atende aos pressupostos gerais de cautelaridade, haja vista ser necessária, porquanto visa evitar a prática de novas infrações penais, ao tempo em que também é adequada, pois leva em conta a gravidade e as circunstâncias concretas do suposto fato delitivo", disse o juiz.