Em audiência pública, deputado Cabo Bebeto defende moradores afetados pela Braskem
Evento reuniu moradores das regiões dos Flexais, Quebradas e da Rua Marquês de Abrantes

Na noite de quinta-feira (13), o deputado estadual Cabo Bebeto (PL) participou de uma audiência pública organizada pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas.
O evento reuniu moradores das regiões Flexais, Quebradas e Rua Marquês de Abrantes para discutir as demandas dos cidadãos afetados pelo afundamento dos bairros, causado pela Braskem.
Cabo Bebeto, que nasceu na região e foi criado nos bairros de Ponta Verde e Pinheiro, relembrou que, desde o início do problema do afundamento, tem estado ao lado dos moradores.
Junto com amigos do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB), ele participou de protestos, audiências públicas e percorreu as ruas dos bairros com um trio elétrico para mobilizar a população.
O deputado destacou que os moradores estão enfrentando "uma gigante, que é a Braskem", e afirmou que, para vencer essa batalha, é necessário se unir e tornar-se um gigante também. "Vocês estão sentindo na pele", enfatizou Cabo Bebeto, recomendando que os cidadãos lotem a Assembleia Legislativa, a Câmara de Vereadores e todos os órgãos nas próximas audiências públicas.
Cabo Bebeto observou que muitos moradores desejam sair da área afetada e questionou a aplicação de recursos públicos na região se a maioria das pessoas deseja se mudar.
O deputado criticou a delimitação das áreas de risco, destacando a definição dos limites, onde na mesma rua de um lado aponta risco e do outro não.
"É tão precisa assim?", questionou. Quando questionou a Braskem sobre as rachaduras nas casas, recebeu a resposta de que eram problemas de material e construção. "Foi o mesmo pedreiro e o mesmo material para todas as casas?", questionou.
Cabo Bebeto elogiou o trabalho da Defensoria Pública, que tem cumprido seu papel de defesa dos cidadãos. Ele reafirmou seu compromisso com o povo alagoano e disse: "É o alagoano que me colocou na Assembleia Legislativa, é ele quem paga o meu salário e é a ele que tenho que responder, e tenho certeza que a ALE também apoia os senhores", concluiu.
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