Política

Bolsonaro chega a Brasília para acompanhar STF: “Espero justiça”. Veja

O ex-presidente também criticou a investigação das denúncias que o levaram a ser alvo da PGR: “A Polícia Federal foi parcial”

Por Metrópoles 25/03/2025 09h09 - Atualizado em 25/03/2025 09h09
Bolsonaro chega a Brasília para acompanhar STF: “Espero justiça”. Veja
Ao desembarcar, Bolsonaro falou com a imprensa e resumiu em uma frase a expectativa para a análise do STF. “Eu espero justiça. Espero justiça” - Foto: Reprodução

Poucas horas antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) começar a análise da denúncia sobre uma suposta trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília na manhã desta terça-feira (25).

Ao desembarcar, Bolsonaro falou com a imprensa e resumiu em uma frase a expectativa para a análise do STF. “Eu espero justiça. Espero justiça”. O ex-presidente também criticou a investigação das denúncias: “Nada se fundamenta nas acusações feitas de forma parcial pela Polícia Federal”, assinalou.”.

Segundo Bolsonaro, as denúncias não se sustentam. “Não. Eu conversei no dia 2 de novembro [de 2022] com vocês (da imprensa). Falei que devíamos continuar buscando a normalidade. Sem invadir prédio público. Está lá. No dia 30 de dezembro eu fiz uma live dizendo que o mundo não ia acabar no dia primeiro. Calma, tranquilidade vamos continuar nas quatro linhas. Em dezembro nomei os comandantes militares que o Lula pediu para nomear”, comentou.

Bolsonaro chegou a Brasília junto com o líder da oposição na Câmara, o deputado federal Luciano Lorenzini Zucco (PL-RS). O ex-presidente se dirigiu para a sede do PL.

O ex-presidente ressaltou que teria colaborado com o atual ministro da Defesa José Mucio, na transição de governo. “Eu estou bem. Sempre confiando na Justiça”, argumentou.

Sem análise de mérito

O ex-presidente estava em São Paulo e voltou a Brasília para acompanhar o julgamento no Supremo. Nesta etapa, o STF não irá analisar o mérito do processo, mas sim se a denúncia será recebida ou não. Os ministros vão avaliar se existem indícios mínimos na investigação.

Ou seja, vão decidir se Bolsonaro e os aliados serão réus ou não. Se a denúncia seja rejeitada, o caso será arquivado. Se for aceita, os acusados viram réus e será aberta uma ação penal contra eles.