Alagoas alcança a marca de 300 mil empresas com registro ativo na Junta Comercial
Desses empreendimentos, 180 mil são microempreendedores individuais, e 88 mil são microempresas

Alagoas alcançou nesta quarta-feira (18) a marca de 300 mil empresas com registro ativo. O feito histórico representa o quantitativo de negócios ativos registrados perante a Junta Comercial do Estado (Juceal) situados apenas em Alagoas.
Na atualização diária dos números, a Juceal destaca que atualmente existem 300.053 empresas ativas no banco de dados. Desses empreendimentos, 180.542 são microempreendedores individuais (MEIs), 88.342 são microempresas (MEs), 15.856 são empresas de pequeno porte (EPPs), enquanto 15.313 são negócios considerados sem porte.
Por ser a entidade de registro de empresas, não há negócio que não passe pela Junta Comercial, sendo as naturezas jurídicas a classificação primordial dos empreendimentos. Nesse sentido, o número total de empresas pode ser subdividido em 236.023 empresários individuais, 61.380 sociedades limitadas, 1.183 sociedades anônimas fechadas, 433 sociedades anônimas abertas, 389 cooperativas, 221 sociedades de economia mista, 213 empresas públicas e 149 consórcios de sociedades. As naturezas jurídicas restantes refletem em 62 outros negócios.
O presidente da Juceal, João Gabriel Costa Lins, o Joãozinho, comemora a marca e ressalta que o número é reflexo de ações conjuntas.
“A gente fica muito feliz de, junto ao Governo do Estado, atingir essa meta. Esse recorde é muito importante para Alagoas, importante para o desenvolvimento do nosso estado e, como eu sempre falo, isso é fruto de um trabalho conjunto de várias secretarias, do empenho do governador Paulo Dantas em buscar dar estrutura ao empresário, ao empreendedor. Alagoas tem um ambiente com incentivos fiscais, com evolução da infraestrutura de malha viária, com eficiência nos órgãos públicos para que qualquer pessoa possa ter o seu negócio rapidamente aberto e com facilidade para os licenciamentos. E é esse o intuito, é o objetivo que a gente tem aqui na Juceal junto ao Governo de Estado”, frisou.
O acervo de 300 mil empresas representa o acumulado de 132 anos de história da Junta Comercial, completados no dia 26 de maio. O registro, que era feito de forma física, hoje possui andamento totalmente digital, sendo realizado por meio do Portal Facilita Alagoas, interface do registro e do licenciamento de empresas administrada pela Juceal.
Atividades econômicas
Com base na formatação estabelecida pela Comissão Nacional de Classificação (Concla), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maior subdivisão é classificada como seção de atividades.
Para esses segmentos, a Juceal divulga, entre os maiores números, que estão 117.621 empresas de comércio; 30.701 de alojamento e alimentação; 24.160 de transporte, armazenagem e correio; 23.358 de indústria de transformação; 20.061 de outras atividades de serviços; 17.652 de construção; 17.110 de atividades administrativas e serviços complementares; 14.824 de atividades profissionais, científicas e técnicas; 9.277 de educação; e 6.330 de saúde humana e serviços sociais.

Analisando os portes empresariais de acordo com as atividades principais, conforme define o Concla, os números da Juceal retratam uma diversificação da economia alagoana.
Para os MEIs, as maiores atividades encontradas são comércio varejista de artigos do vestuário (14.792 empresas); cabeleireiros e manicures (9.869); minimercados, mercearias e armazéns (7.446); lanchonetes (6.115); promoção de vendas (5.893); comércio varejista de bebidas (4.733); outras atividades auxiliares dos transportes terrestres (4.215); obras de alvenaria (4.134); restaurantes (4.129); e fornecimento de alimentos (3.902).
Para as MEs, os maiores números são vistos em minimercados, mercearias e armazéns (4.723 empresas); comércio varejista de artigos do vestuário (4.376); restaurantes (2.812); comércio varejista de materiais de construção (2.377); comércio varejista de produtos farmacêuticos (2.221); lanchonetes (2.099); construção de edifícios (1.523); cabeleireiros e manicures (1.426); comércio varejista de bebidas (1.222); e comércio a varejo de peças para veículos automotores (1.159).
Para as EPPs, os maiores quantitativos são vistos em construção de edifícios (947); minimercados, mercearias e armazéns (569); restaurantes (452); comércio varejista de artigos do vestuário (433); comércio varejista de materiais de construção (381); comércio varejista de combustíveis para veículos automotores (338); transporte rodoviário de carga (247); serviços de engenharia (240); comércio a varejo de peças para veículos automotores (226); e comércio varejista de produtos farmacêuticos (209).
Enquanto para os negócios considerados sem porte, as atividades encontradas com maiores números são holdings de instituições não-financeiras (509); construção de edifícios (473); comércio varejista de artigos do vestuário (437); comércio varejista de combustíveis para veículos automotores (379); incorporação de empreendimentos imobiliários (357); comércio varejista de produtos farmacêuticos (276); transporte rodoviário de carga (276); minimercados, mercearias e armazéns (270); supermercados (209); e bancos comerciais (187).
Municípios alagoanos
Conforme o cadastro da Juceal, as cidades alagoanas com maior número de empresas são Maceió (146.596 negócios), Arapiraca (26.952), Rio Largo (8.679), Marechal Deodoro (7.106), Penedo (6.589), União dos Palmares (5.526), Palmeira dos Índios (5.332), São Miguel dos Campos (5.144), Coruripe (4.256), Delmiro Gouveia (4.144), Maragogi (3.624), Pilar (3.395), Santana do Ipanema (2.967), Campo Alegre (2.594) e Teotônio Vilela (2.556).
Enquanto os municípios com os menores quantitativos são Olho d’Água Grande (66 negócios), Pindoba (82), Jaramataia (143), São Brás (163), Mar Vermelho (172), Palestina (180), Belo Monte (182), Jacaré dos Homens (183), Minador do Negrão (204), Tanque d’Arca (205), Jacuípe (206), Belém (230), Monteirópolis (231), Chã Preta (232) e Jundiá (237).

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