Alívio na conta: projeto quer zerar cobrança da taxa de iluminação para quem consome pouco em Maceió
Quem consome até 100 kWh por mês pode deixar de pagar taxa de iluminação pública

Um Projeto de Lei apresentado na Câmara Municipal de Maceió propõe a ampliação da isenção da taxa de iluminação pública (COSIP), passando de 60 para até 100 kWh/mês para consumidores residenciais. A autoria é do vereador Luciano Marinho (PL).
Se aprovado, o projeto garantirá que mais moradores em situação de vulnerabilidade fiquem isentos da cobrança da contribuição, o que representa uma economia significativa na fatura mensal de energia elétrica.
Atualmente, a COSIP incide mesmo sobre faixas de baixo consumo, afetando justamente as famílias com menor poder aquisitivo. Com a mudança, imóveis residenciais que consomem até 100 kWh por mês deixarão de pagar a taxa, o que já ocorre em capitais como Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Receita bilionária, mas sobra no caixa
A justificativa do projeto destaca que, apesar do crescimento expressivo na arrecadação da COSIP – que saltou de R$ 25 milhões em 2012 para mais de R$ 151 milhões em 2023 – os investimentos em iluminação pública não acompanham o mesmo ritmo. Em 2025, por exemplo, a previsão é de arrecadar mais de R$ 163 milhões, mas as despesas estimadas para a autarquia responsável pelo serviço somam cerca de R$ 114 milhões, gerando um superávit de mais de R$ 49 milhões.
Ao 7Segundos, o vereador Luciano Marinho ressaltou a importância da ampliação da faixa de isenção, sobretudo para famílias em situação de maior vulnerabilidade social.
“Isso [isenção] significa que milhares de famílias maceioenses, especialmente aquelas de baixa renda e em situação de maior vulnerabilidade social, terão um alívio significativo em suas contas de energia. É um reconhecimento de que a iluminação pública, essencial para a segurança e o bem-estar de todos, não deve ser um fardo pesado para quem mais precisa”, afirmou o vereador.

Marinho disse, ainda, que a origem do projeto se deu ao ouvir às demandas da comunidade que sempre apontam dificuldades em fechar o orçamento do mês.
“Ao longo de anos de trabalho, conversando com as pessoas nas ruas, nas casas, nos bairros, percebemos a dificuldade que muitas famílias enfrentam para fechar o mês, com contas que pesam no orçamento. A conta de luz, por menor que seja, faz uma diferença enorme para quem vive com pouco. Ouvimos relatos de mães e pais de família que se desdobram para pagar as despesas básicas”, disse.
O projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e se encontra, atualmente, na Comissão de Orçamento. A expectativa é que o PL volte a tramitar após o retorno do recesso dos vereadores no segundo semestre.
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