Maratonista alagoano denuncia perseguição e assédio durante treino na orla de Maceió
Segundo Charles Guedes o suspeito o perseguiu por vários quilômetros em um veículo, chegando a descer do carro em determinado momento

O atleta alagoano Charles Guedes usou as redes sociais, nessa segunda-feira (7), para denunciar um caso de assédio que teria sofrido durante um treino de corrida na orla marítima de Maceió. Segundo ele, o suspeito o perseguiu por vários quilômetros em um veículo, chegando a descer do carro em determinado momento.
“É meu povo, essa cena se repete mais uma vez. Dessa vez fui perseguido por vários quilômetros. Chegou até a descer do carro. Resolvi filmar pra vocês verem a situação. Atleta não tem paz, né?”, escreveu na legenda do vídeo publicado.
Nas imagens, é possível ver um Jeep Renegade preto trafegando lentamente atrás do corredor. O veículo chega a ficar lado a lado com ele em determinado momento. “O senhor perdeu alguma coisa?”, questiona Charles ao condutor, que segue sem responder.
Ainda no vídeo, o atleta desabafa: “É a terceira vez que me persegue. Eu acho uma falta de respeito. Eu não dei ousadia, não dei nada. É uma pessoa que tá me paquerando... nada contra, um homem, porém, assim, é chato pra caramba. Tem que saber respeitar”, diz Charles.
O maratonista destaca ainda que a situação atrapalha sua concentração durante os treinos e faz um alerta sobre o que mulheres enfrentam diariamente: “Imagine o que as mulheres passam. Acho que deveria respeitar. Paquerar aí de boa, não deu ousadia? Segue o jogo”.
Ao final do relato, ele cobra mais segurança para atletas e pessoas que utilizam a orla para caminhadas, corridas e atividades físicas. “Acho que deveria ter mais segurança, mais respeito. Isso termina tirando a concentração do atleta, assustando. Isso é muito chato, cara.”
A publicação repercutiu entre os seguidores e outros atletas, com comentários relatando apoio ao maratonista, além de relatos de episódios semelhantes. Uma das seguidoras de Charles comentou: "Triste a situação. Pra gente que é mulher a situação é pior pq acontece o tempo todo. Não importa a vestimenta a pessoa sempre mexe, segue, buzina. Não tem paz. Imagina o susto da pessoa ficar te perseguindo", desabafou.
Até o momento, não há confirmação de registro de boletim de ocorrência, nem posicionamento oficial das autoridades.
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