Governo Trump justifica sanções citando censura de Moraes a cidadãos e empresas dos EUA
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi alvo de sanções do governo Trump, com base na Lei Magnitsky
O governo dos Estados Unidos voltou a falar sobre o ministro Alexandre de Moraes, sancionado com a Lei Magnitsky, e chamou o magistrado brasileiro de “juiz ativista”. A declaração aconteceu nesta quinta-feira (31).
“Moraes é um juiz ativista, que abusou de sua autoridade, se engajando em esforço politicamente motivado, projetado para silenciar os críticos políticos, através da emissão de ordens secretas para plataformas online, incluindo empresas de mídia social dos EUA”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA Tommy Pigott.
O nome de Moraes foi o primeiro citado pelo porta-voz da diplomacia dos EUA durante coletiva de imprensa. Ao anunciar as sanções contra o juiz brasileiro, o governo norte-americano o acusou de “violações de direitos humanos”, além de afetar empresas e cidadãos do país liderado por Donald Trump com suas decisões judiciais.
A chancelaria dos EUA não confirmou se outras autoridades brasileiras podem ser alvo de sanções, ou retaliações como a perda de vistos norte-americanos. Pigott, contudo, pediu que a retaliação contra Moraes seja levada “a sério”.
Moraes é um das figuras centrais no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como o líder de um grupo criminoso que tentou realizar um golpe de Estado, em 2022. Para Trump, porém, o ex-capitão do exército é inocente das acusações.
Depois de articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que deixou as funções na Câmara dos Deputados em busca de retaliações contra Moraes nos EUA, o governo Trump anunciou sanções globais da Lei Magnitsky contra o juiz.
A retaliação atinge os sancionados, principalmente, por vias econômicas, como o bloqueio de contas e bens nos EUA, além da proibição de que eles realizem negociações com empresas norte-americanas.
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