Sindicatos denunciam caos no Hospital Veredas e convocam greve a partir desta segunda (4)
Movimento unificado da saúde cobra pagamentos atrasados, denuncia descaso e anuncia ato público
O Movimento Unificado dos Trabalhadores da Saúde de Alagoas, composto pelo Sineal, Sateal, Sintrael, Sindfal e Seesse, divulgou nota pública nesta sexta-feira (2) denunciando o que classifica como uma situação "calamitosa e de total desrespeito" aos profissionais que atuam no Hospital Veredas, em Maceió.
Segundo os sindicatos, há meses os funcionários enfrentam atrasos salariais, não pagamento de direitos trabalhistas e incumprimento de acordos firmados pela Comissão Interventora do hospital.
Como forma de protesto, os sindicatos informam que foi decretada uma greve a partir de segunda-feira, 4 de agosto, além de um ato público na terça-feira (5), às 8h, em frente ao Hospital Veredas.
“São pais e mães de família que não têm sequer como pagar a passagem de ônibus. A realidade é de dívidas, fome e abandono. Não há mais como suportar”, afirmam os sindicatos em nota.
Pendências listadas
De acordo com a categoria, os seguintes valores estão pendentes:
• Complemento do piso da enfermagem dos meses de outubro e novembro de 2024, além de abril, maio e junho de 2025;
• Metade do 13º salário de 2024;
• Salários integrais de março, abril, maio e junho de 2025.
Segundo relatos dos próprios representantes do hospital, os atrasos seriam motivados por falhas nos repasses da gestão pública. No entanto, os sindicatos alegam que a situação é recorrente e que nenhuma solução efetiva foi apresentada até o momento.
“As promessas de pagamento vêm sendo descumpridas uma após a outra. A indefinição se tornou a regra. No fim, quem paga o preço é o trabalhador”, reforça o texto.
Pedido de intervenção dos órgãos de controle
Na nota, os sindicatos também cobram a atuação de órgãos de fiscalização e controle, como o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para que acompanhem de perto a situação e ajudem a garantir os direitos da categoria.
A presidenta do Sineal, Cinthia Carvalho, está disponível para entrevistas e esclarecimentos sobre o movimento e a situação enfrentada pelos trabalhadores.
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