Fabio Costa cobra ações do governo e confronta ministro da Justiça na audiência sobre a PEC da Segurança Pública
Parlamentar questiona falta de políticas contra o crime organizado e cita denúncias envolvendo familiares de autoridades
O Deputado Federal Delegado Fabio Costa usou a audiência da PEC da Segurança Pública para criticar a ausência de medidas concretas do governo federal no enfrentamento ao crime organizado. Em fala direta ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, ele disse que o país vive uma “falência da segurança pública”, especialmente em crimes que atingem mulheres e famílias.
Fabio Costa classificou o assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, executado a tiros de fuzil no litoral paulista, como uma “declaração de guerra do crime organizado contra o Estado”. Para o parlamentar, episódios como esse demonstram que o poder paralelo já se infiltra na economia e nas estruturas de poder, sem resposta proporcional do Executivo.
O deputado também questionou a efetividade do texto da PEC em discussão. Disse que a proposta não garante proteção real a agentes públicos e não cria instrumentos adequados para enfrentar facções criminosas. “Não vemos política efetiva para proteger quem está na linha de frente. O crime segue corroendo famílias e amedrontando cidades inteiras”, afirmou.
O parlamentar ainda citou notícias que, segundo ele, expõem contradições do governo. Lembrou que o filho do ministro Lewandowski advoga para empresas investigadas por ligação com o PCC, o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, que foi ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, com baixo efetivo policial, quando mega operações possuem dificuldades de entrar na localidade. Além disso, criticou o presidente Lula que foi recebido por pessoas ligadas ao crime organizado, durante visita à comunidades dominadas pelo tráfico. “Que mensagem o governo passa para a população quando se aproxima de quem está ligado ao crime?”, questionou.
Para Fabio Costa, o combate à criminalidade precisa ser firme e transparente, sem espaço para conivência. Ele disse que continuará pressionando por mudanças no texto da PEC e por ações que garantam segurança de verdade à população.
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