Caso Crislany: delegado supõe que corpo da bebê tenha sido devorado por animais
Vítimas foram mortas por amigo da família
Familiares de Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos, que desapareceu junto com a filha bebê Celine Raíssa Caetano da Silva, aguardam, após o oitavo dia da descoberta do corpo da jovem, que o cadáver da bebê de apenas dois meses de vida também seja localizado.
No entanto, a Polícia Civil concluiu que o reaparecimento do corpo da bebê é quase impossível, uma vez que os indícios levam a crer que o corpo dela tenha sido devorado por animais.
Um jovem identificado como Jonathan, amigo das vítimas, chegou a confessar à polícia ter matado mãe e filha, e até indicou onde os corpos delas estavam localizados.
A principal linha de investigação da polícia determinou que o crime tenha sido motivado por um triângulo amoroso envolvendo a vítima, o seu companheiro e Jonathan, que permanece preso depois de revelar o local onde os corpos haviam sido deixados. Mas, quando a polícia chegou ao local indicado pelo suspeito, os agentes das forças de segurança localizaram apenas o cadáver de Crislany, já em avançado estado de decomposição.
Nesta terça-feira (28) o delegado Ronilson Medeiros, da Delegacia de Desaparecidos, informou, que embora a busca realizada na área tenha sido munuciosa e contado com o apoio de cães farejadores, o corpo da pequena Raíssa não foi encontrado.
Em entrevista à TV Pajuçara, o delegado disse ainda que “nós temos que trabalhar com fatos", visto que o suspeito declarou em depoimento que as duas haviam sido mortas. Ao ser encontrado, o cadáver da jovem Crislany já estava em estado de decomposição, a e cabeça dela possuía apenas ossos sem nenhuma cartilagem.
Ainda em entrevista à TV Pajuçara, o delegado questionou o que pode ter acontecido com o corpo da bebê. Ele afirmou que o corpo de um bebê possui mais cartilagem do que osso, e que partes do corpo de Crislany haviam sido devorados por animais.
Segundo o delegado “infelizmente, a investigação sinaliza que a bebezinha também está morta”. Medeiros enfatizou que foi realizada uma varredura com o apoio do canil, mas nenhum indício do corpo da criança foi localizado no local.
Ronilson Medeiros também falou sobre a possibilidade levantada pela família da bebê ainda estar viva, mas ele ressaltou que a polícia trabalha apenas com evidências. “Pode ser encontrada, se aparecer algum indício. Não vamos conjecturar sem base ou provas. Em nenhum momento ele disse que vendeu, doou ou entregou a criança a alguém. Se alguém tiver qualquer prova, entre em contato com urgência com a Delegacia de Homicídios”, disse.
Ele ainda fez um pedido de alerta para a família das vítimas e reforçando a importância deles estarem atentos à investigação. “Acompanhem essa investigação, é o passo mais sensato. Procurem a delegacia, saibam como está o andamento e se há possibilidade de outros envolvidos”, concluiu.
Crislany Maria Gomes da Silva e assim como a filha Celine foram vistas pela última vez no último dia 12, no município de Rio Largo, cidade onde as duas moravam.
Estagiária sob supervisão*
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