Operação para combater fraudes fiscais e irregularidades em postos de combustíveis é deflagrada em Maceió
O propósito central da operação é expor a realidade por trás de estruturas empresariais que aparentavam regularidade, mas que podem estar envolvidas em manipulação de notas fiscais
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), realizou, na manhã desta quinta-feira (27), a operação Verus I, voltada a fiscalizar o setor de derivados de petróleo em Maceió e identificar possíveis crimes fiscais, fraudes tributárias e irregularidades no funcionamento de postos de combustíveis.
Nesta primeira fase, as equipes concentraram as diligências em postos revendedores da capital. Entre os pontos verificados, estiveram compras e revendas, com análise de possíveis fraudes fiscais e movimentações incompatíveis com a capacidade declarada pelos estabelecimentos; e uso de maquinetas de cartão registradas em nome de empresas distintas dos próprios postos, prática que pode indicar ocultação de receitas e desvio de valores para terceiros.

Fraude de R$ 3 milhões
Paralelamente às ações de campo, o GAESF também ajuizou denúncia e bloqueio de bens móveis e imóveis perante a 10ª Vara Criminal da Capital contra um empresário do ramo de combustíveis que, em tese, teria fraudado a fiscalização tributária em um total de R$ 3.182.394,42, valor já inscrito em dívida ativa.
Segundo o Ministério Público, o investigado teria cometido seis episódios de fraude, podendo responder a uma pena que pode chegar a 30 anos de reclusão.

Já a Procuradoria-Geral do Estado está tomando as medidas cautelares fiscais para o integral e devido ressarcimento do dano causado ao erário.
Verus
A operação Verus I seguirá com novas fases ao longo dos próximos meses, ampliando o escopo de fiscalização e repressão aos ilícitos tributários praticados no setor.
“Verus”, termo em latim que significa “verdadeiro” e “autêntico”, foi adotado para simbolizar o propósito central da operação: expor a realidade por trás de estruturas empresariais que aparentavam regularidade, mas que podem estar envolvidas em manipulação de notas fiscais, movimentações clandestinas de combustíveis, fluxos fictícios de abastecimento e práticas que comprometem tanto o mercado quanto a arrecadação pública.

A denominação representa o rompimento com a aparência e a busca pelo restabelecimento da verdade fiscal e econômica, por meio da identificação de ilícitos e da verificação rigorosa da conformidade regulatória no setor de combustíveis.
O Gaesf é composto pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), Polícia Militar (PM/AL), Polícia Civil (PC/AL), Polícia Científica e Secretaria de Ressocialização (SERIS/AL).
Últimas notícias
STF: Lula pede a ministros que ajudem a conseguir votos para Jorge Messias
Dupla invade clínica de ortopedia e furta celular na Ponta Verde
Câmara aprova título de Cidadão Honorário para procurador de São José da Tapera
Maceió lidera preferência dos brasileiros para as férias de verão, aponta levantamento da Braztoa
Acusado de agredir ex-companheira em Maceió é condenado a quatro anos de prisão
Justiça condena condomínio a indenizar morador que teve privacidade violada
Vídeos e noticias mais lidas
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
