Maceió está entre as 24 capitais do país que tiveram redução na cesta básica em novembro
Segundo pesquisa de Conab e DIEESE divulgada nesta terça, capital alagoana apresentou queda em sete dos 12 alimentos pesquisados, com destaque para tomate, açúcar e banana
O custo da cesta básica de alimentos teve redução em 24 das 27 capitais do Brasil em novembro na comparação com outubro. A informação é da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta terça-feira (9), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em Maceió, o preço da cesta básica em novembro apresentou queda de -3,51% em relação a outubro e ficou em R$ 571,47, o segundo menor valor entre as capitais do Norte e Nordeste.
Na capital alagoana, sete dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios entre outubro e novembro: tomate (-24,73%), açúcar cristal (-5,22%), banana (-5,01%), arroz agulhinha (-3,58%), carne bovina de primeira (-2,24%), café em pó (-1,46%) e leite integral (-0,64%). Outros cinco produtos apresentaram elevação: pão francês (1,84%), óleo de soja (1,31%), feijão carioca (0,46%), farinha de mandioca (0,17%) e manteiga (0,05%).
ACUMULADO
Desde abril de 2025, quando a capital Maceió começou a ser avaliada, a cesta básica apresentou queda em sete dos 12 produtos: tomate (-50,29%), arroz agulhinha (-17,05%), banana (-13,24%), açúcar cristal (-7,97%), leite integral (-3,70%), carne bovina de primeira (-1,53%) e farinha de mandioca (-0,68%).
NACIONAL
Na avaliação nacional, em novembro, o valor dos alimentos básicos caiu, entre outubro e novembro, em 24 das 27 capitais onde a pesquisa é realizada, com destaque para Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal (-3,40%) e Palmas (-3,28%). No acumulado no ano, entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, nove capitais registram queda no preço da cesta básica, com destaque para Brasília (-5,35%), Natal (-4,20%) e Aracaju (-2,88%).
ARROZ – Entre outubro e novembro de 2025, o preço do arroz agulhinha caiu nas 27 cidades acompanhadas, com variações entre -10,27%, em Brasília, e -0,34%, em Palmas.
TOMATE – O preço do tomate caiu em 26 das 27 capitais, com variações entre -27,39%, em Porto Alegre, e -3,21%, em Boa Vista. Apenas Rio Branco (0,11%) registrou aumento. A maior oferta, principalmente devido à maturação, reduziu o preço no varejo.
AÇÚCAR – O valor médio do quilo do açúcar caiu em 24 capitais, com quedas mais expressivas em Boa Vista (-6,22%) e Aracaju (-6,09%). A queda ocorreu em função da redução de preços no mercado internacional e da oferta em alta no período de safra.
LEITE – O preço do leite integral ficou menor em novembro em 24 das 27 cidades. As reduções oscilaram entre -7,27%, em Porto Alegre, e -0,28%, em Rio Branco. O excesso de oferta no campo e a importação de derivados contribuíram para a redução.
CAFÉ – O valor do café em pó caiu em 20 cidades, principalmente em São Luís (-5,09%), Campo Grande (-3,39%) e Belo Horizonte (-3,12%). A boa produtividade das lavouras e o lento processo de negociação das tarifas americanas fizeram com que os preços do varejo caíssem.
DOZE MESES
A comparação no intervalo de 12 meses (de novembro de 2024 a novembro de 2025) somente é possível para as 17 capitais onde o DIEESE já realizava o levantamento em 2024: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
QUEDAS MAIS EXPRESSIVAS
Em todas as 17 capitais, o preço do arroz agulhinha caiu no período de 12 meses. As quedas variaram entre -40,22%, em Brasília, e -21,77%, em Aracaju. O preço do açúcar diminuiu em 14 das 17 capitais, com destaque para variações de Belém (-30,67%) e Brasília (-18,71%). O preço da batata, pesquisado nas 10 capitais do Centro-Sul, caiu em todas essas cidades, com variações entre -52,45%, em Campo Grande, e -30,70%, em Vitória. Já o valor do leite integral diminuiu em todas as capitais, com variações entre -11,76%, em Recife, e -1,33%, em Fortaleza.

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