Diário do Sertão
Oposição comete os mesmos erros e de novo perde eleição em Maravilha

O final da disputadíssima e acirrada campanha eleitoral em Maravilha, no Sertão de Alagoas, mostrou novamente os "pecados" da oposição.
O mesmo grupo que perdeu as eleições em 2020, com uma diferença de 179 votos, tropeçou em seus próprios passos no domingo (6), quando enfrentando os mesmos opositores voltou a perder, agora, com a diferença de 680 votos.
Com uma infraestrutura, proporcionada pelo valor do Fundo Partidário do Progressistas, de R$ 225.251,60, além das doações, a campanha do professor Jamis Santana priorizou, embora ninguém em sua campanha aceite colocar o dedo na "ferida", a vitimização e os ataques velados a oposição, deixando para o segundo plano as propostas para a população.
Do outro lado estavam a prefeita Conceição Albuquerque, seu irmão, o deputado estadual Antônio Albuquerque e o candidato a sucessão, o ex-prefeito Antonio Jorge Rodrigues, o "Nino". Todos filiados no Republicanos. "Nino" foi eleito com 3.824 votos (54,88%), contra 3.144 votos (45,12%) de Jamis.
Mas, a chamada "arma secreta" da oposição teria ainda mais influenciado em sua derrota. O repentino aparecimento do senador Renan Calheiros (MDB), pedindo votos para Jamis, não foi "digerido" por seu eleitorado. Filiado ao PP, o candidato foi criticado por muitos de seus eleitores por anunciar que recebia os apoios do deputado Arthur Lira e o senador Renan, considerados arqui-inimigos.
Maravilha foi a única cidade do Sertão que contou com tropas do Exército, a pedido da própria oposição, que garantiram a inidoneidade no dia da eleição.
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