Diário do Sertão

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No xadrez político, Bulhões jogam com “piões” temendo xeque-mate da Justiça

21/10/2025 12h12
No xadrez político, Bulhões jogam com “piões” temendo xeque-mate da Justiça

E o MDB – leia-se, os Bulhões – em Santana do Ipanema, no Sertão alagoano, montam uma blindagem que visa conter o impacto negativo de uma futura decisão da Justiça eleitoral que deverá mudar a composição da Câmara “bulhonista” de Vereadores do município.

Após conseguirem “retirar” – para o bem da governabilidade – um ente querido do convívio diário da política santanense, o defenestrando para Maceió, os Bulhões se lançam em uma nova etapa do jogo do xadrez político.

Um de seus “peões”, peça menos valiosa no jogo de xadrez, foi “sacado” para ficar sentado na cadeira de secretário municipal de Infraestrutura, de onde assisti ruas asfaltadas serem novamente asfaltadas e a coleta de lixo se tornar deficitária. Vereador, dono de 1.051 votos, o emedebista Elielson da Silva, o “Elielson Motorista”, se permanecesse na condição de vereador, seria atingido pela decisão da Justiça, “manchando” a imagem dos emedebistas de Santana. No lugar de “Motorista”, no legislativo, foi “intimada” a assumir a vaga a suplente “Audilene da Saúde”, que só teve 951 votos. A manobra foi colocada em pratica após ser defino que o primeiro suplente, Moacir Junior (MDB) – que no passado já foi presidente da Câmara e perdeu a reeleição no ano passado – não deveria retornar ao legislativo. Junior, hoje, é secretário municipal de Mobilidade Urbana.

O comando do clã “bulhonista” tem tentado emplacar a candidatura a deputada estadual da ex-prefeita e hoje, diretora do Hospital do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia, médica Christiane Bulhões (MDB). Mas não está sendo fácil diante do “fantasma” que povoa a política santanense. O plano B já começou a ser ensaiado e é convencer o clã dos Calheiros aceitar Christiane como suplente na chapa do senador.

E o que se aproxima que tem tirado o sono dos “bulhonista”?. Nada mais que a denuncia de compra de votos e etc acontecido antes e durante as eleições de 2024, que teria tido o objetivo de neutralizar a chapa da oposição. De forma consistente, o caso está nas mãos da Justiça, que tem ouvido os acusados, que em seus depoimentos se contradizem colocando ainda mais “gasolina” no “munturo”.