Zelensky quer referendo para aprovar acordo com russos: “O povo dirá”
Para o presidente, assuntos como garantias de segurança e territórios ocupados, como Donbass e Crimeia, têm de ser avaliados pela população

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defende que um acordo de cessar-fogo com a Rússia deve ser aprovado pelos ucranianos em referendo popular.
Nesta segunda-feira (21/3), em entrevista ao canal Suspline, Zelensky defendeu que alguns temas, como garantias de segurança e territórios ocupados, a exemplo de Donbass e Crimeia, têm de ser avaliados pela população.
“Expliquei a todos os grupos de negociação, quando se fala de todas estas mudanças, e podem ser históricas, não iremos a lugar algum, faremos um referendo. O povo terá de dizer e responder a certos formatos de compromisso”, assinalou Zelensky.
O líder ucraniano acrescentou: “Esta é uma questão da nossa conversa e do nosso entendimento entre a Ucrânia e a Rússia. Portanto, em qualquer caso, estou pronto para fazer qualquer coisa se o meu movimento for com o nosso povo”.
Negociações estagnadas
A estagnação das negociações para um acordo de paz no Leste Europeu continua impedindo o fim da guerra. Nesta segunda-feira, o governo russo voltou a reclamar da falta de entendimento.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que não houve progresso nas conversas com o governo ucraniano.
Além disso, descartou possível reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.
Destruição da guerra
O ministro da Defesa ucraniano, Oleskii Reznikov, apresentou balanço da destruição que a guerra provocou no país desde o início do conflito, em 24 de fevereiro.
Em balanço divulgado nesta segunda, Reznikov afirmou que o Exército russo destruiu 400 escolas e 110 hospitais. A guerra chegou ao 26º dia.
Além disso, mais de 150 crianças morreram durante o conflito no Leste Europeu. “Eles estão cometendo um ato real de genocídio na Ucrânia”, frisou.
Durante o mesmo evento, o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, defendeu a Ucrânia e pediu para que o presidente russo, Vladimir Putin, admitisse estar errado e deixasse o país.
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